Quarta, 28 Agosto 2013 16:17

Projeto de lei paranaense que obriga presença de dentistas em hospitais sai de pauta

Votação na Assembleia do Paraná foi adiada pós recebimento de emendas.

 

Projeto já havia sido aprovado em 1º turno, mas voltará para comissão.

 

O projeto de lei que pretende incluir obrigatoriamente dentistas no corpo clínico de hospitais e serviços de atendimento básico de saúde foi retirado da pauta de votação da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) nesta terça dia 27. O texto recebeu três emendas durante a segunda discussão em plenário, e, portanto, foi devolvida à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) para nova análise.

 

O projeto já havia sido aprovado em primeira discussão na segunda dia 26 com 41 votos favoráveis e nenhum contrário. O objetivo da proposta é mudar a redação de outra lei que trata do mesmo tema, mas exige a presença dos profissionais apenas nas Unidades de Terapia Intensiva.

 

A autora do projeto, deputada Luciana Rafagnin (PT), argumenta que a presença de dentistas nessas unidades pode melhorar a qualidade de atendimento aos pacientes. “Com a presente alteração na lei em vigor, a assistência odontológica a pacientes em regime de internação hospitalar se dará no pré, trans e pós tratamento de saúde de base ao qual o paciente esteja submetido”, pontua. Ela acredita que a mudança poderá, inclusive, reduzir os custos de tratamentos hospitalares.

 

 

 

Emendas

 

 

Uma das emendas ao projeto foi apresentada pela própria autora, visando estabelecer que a capacitação e o treinamento dos profissionais deverão ser realizados por associações de classe, universidades e pela escola de saúde pública do Estado. Já emenda do deputado Tercílio Turini (PPS) quer garantir a presença de profissional de odontologia também em hospitais de médio e grande porte.

 

Outra emenda, do deputado Ademar Traiano (PSDB), foi apresentada na forma de substitutivo geral. A emenda pretende fazer com que a assistência odontológica nas unidades de saúde seja feita por “profissionais devidamente habilitados para atuar na área, supervisionados por um odontólogo”. Pela emenda, apenas nas UTIs a assistência odontológica precisaria ser prestada por cirurgião dentista.

 

Não previsão de retorno do projeto à pauta de votação. (Com Informações do G1)

 

 

 

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