Rapaz que iria participar de assalto é entregue pelo pai, que é vereador, à polícia

Terça, 27 Agosto 2013 21:43

Rapaz que iria participar de assalto é entregue pelo pai, que é vereador, à polícia

Vereador Chico Caiana

'Vai servir de lição', diz vereador que entregou filho à polícia do Paraná

Rapaz de 18 anos ia participar de um assalto, mas se arrependeu e fugiu.

PM descobriu o caso e procurou o vereador de Maringá que o entregou.

O filho adotivo do vereador Chico Caiana (PTB) de Maringá, na região norte do Paraná, é apontado pela polícia como participante de um assalto a uma farmácia da cidade. Segundo a Polícia Militar (PM), o rapaz de 18 anos era responsável por levar outro jovem até a farmácia em uma moto para realizar o assalto, mas ao chegar no local se arrependeu e fugiu. Ao prender o rapaz que cometeu o assalto, a polícia descobriu que o filho do vereador estava envolvido. A PM ligou para o vereador, que entregou o filho a polícia. O assalto foi no sábado dia 24.

O vereador Chico Caiana disse que o filho agiu por impulso por estar bêbado, mas que não fica feliz por ele ter pensado em praticar um crime. “Eu não vou passar a mão na cabeça, ele vai ter que se acertar com a Justiça. Quero que esse episódio sirva como uma lição”, desabafa.

Segundo o vereador, o filho adotivo tem problemas mentais – até os 15 anos frequentou a APAE de Maringá por ser hiperativo - e é dependente de drogas. Por isso a família vai tentar fazer um acordo com o juiz para que o rapaz seja transferido para uma clínica psiquiátrica. “O moleque não aceita tratamento, não aceita tomar remédio e com a imposição da Justiça ele será obrigado a se tratar”, afirma.

Ainda conforme Caiana, o filho trabalha e na sexta dia 23 tinha recebido o salário referente a uma semana. “Para o bem dele, ele deve pagar a conta com a Justiça. Esse episódio vai servir como disciplina e para convencê-lo a não praticar mais nenhum crime ”, acredita o vereador Chico Caiana.

Até a publicação desta reportagem, o filho do vereador e o outro suspeito do crime ainda estão presos na Delegacia da Polícia Civil de Maringá. (Fonte G1)

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Conforme investigação da Seção de Furtos e Roubos, o caso veio à tona após uma denúncia da própria empresa que contratou o rapaz. A direção da empresa descobriu que Denis Wilian Fraquetta usava registro de outro médico. Ele foi contratado em 2015 pela administradora que fica em Maringá e presta serviço aos municípios de Altônia, Bom Sucesso e São Jorge do Patrocínio.
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