São Paulo é o estado com mais doadores cadastrados, com 1,1 milhão, e o Paraná vem a seguir na segunda posição, com 460.793 doadores.
Seguindo orientação geral para todos os registros no mundo, o Redome vai procurar também incluir doadores mais jovens no cadastro, na faixa de 18 anos a 30 anos.
Além de os resultados dos transplantes com doadores nessa faixa etária serem melhores para os pacientes, mais tempo eles permanecerão cadastrados, com possibilidade de serem identificados.
O coordenador do Redome, Luis Fernando Bouzas, disse que iniciativas para aumentar o número de cadastros no Redome são “sempre bem-vindas”.
“É importante a gente chamar a atenção nessas campanhas também para a manutenção dos cadastros. Ou seja, não basta o indivíduo se cadastrar; ele tem que manter seus dados atualizados no registro para que a gente possa localizá-lo”.
Bouzas informou que anualmente cerca de 1,2 mil a 1,4 mil novos pacientes são incluídos no Redome, em busca de doadores. Esse número, porém, não é fixo.
“Não existe uma lista de pacientes. Na medida em que são incluídos, são avaliados, muitos são incluídos de forma inadequada, não têm condições”.
A lista ativa com a qual o Redome trabalha atinge média de 900 pacientes não aparentados em busca de doador.
“É um número expressivo. São pacientes que têm doenças graves e, se não fizerem o transplante, têm poucas chances de sobrevida e de cura”, disse.
O coordenador disse que da mesma maneira que o Redome nacional acessa doadores do mundo inteiro, não aparentados, ele estimados em 28 milhões atualmente, os demais países também podem buscar doadores no registro brasileiro de medula óssea.
“A busca é nacional e internacional. Isso pode ser feito em paralelo”. Para se cadastrar, é preciso ter entre 18 e 55 anos, boa saúde, e se dirigir ao hemocentro de sua cidade.
Rápida
Busca
A primeira etapa para se buscar um doador é sempre dentro da família, nos irmãos, para ver se há algum que seja compatível.
As chances na genética entre irmãos são de 25% de se encontrar doador.
Bouzas salientou que as famílias, nos últimos anos, têm diminuído bastante.
Por isso, quando não se encontra um doador familiar, a solução é procurar um doador alternativo que pode ser acessado em um registro de doadores, como o Redome, ou em um banco de sangue de cordão umbilical.
Outra alternativa mais recente é encontrar na família, entre o pai ou a mãe, a possibilidade de se fazer transplante parcialmente compatível.
Os resultados, entretanto, ainda são experimentais. Daí essa não ser uma primeira escolha para transplante. (Com Bem Paraná)