Segundo o levantamento, em fevereiro de 2016 o canal recebeu 68 denúncias, contra 127 queixas feitas no mesmo período de 2017.
O coordenador da Política da Criança e do Adolescente da Secretaria da Família, Alann Bento, disse que o impacto das campanhas de conscientização trouxe resultados expressivos em todo o Estado, fortalecendo a rede de proteção de crianças e adolescentes, com a participação da sociedade.
“As campanhas da Secretaria da Família são feitas para alertar a população sobre a importância de denunciar as situações de violência e violação de direitos, e também impedir que elas aconteçam. Os resultados do Disque Denúncia mostram que estamos no caminho certo”, diz o coordenador.
Participação
Os municípios do Interior foram os que mais aumentaram sua participação nas denúncias, um crescimento de 162,5% no comparativo entre os dois períodos.
Das 127 queixas registradas este ano, 63 são de cidades do Interior. Em seguida, estão Curitiba (31), municípios da Região Metropolitana de Curitiba (24) e Litoral do Estado (09).
Entre as violências mais denunciadas estão a exploração e o abuso sexual de crianças e adolescentes. As campanhas também tiveram impactos nas denúncias de agressão física e de negligência, que também aumentaram.
Campanha
As campanhas lançadas pela Secretaria da Família têm como foco o combate à exploração sexual de crianças e adolescentes nas estradas e o trabalho infantil.
A primeira, veiculada no início da segunda quinzena de fevereiro, com alcance estadual, é composta por um vídeo publicitário para TV e redes sociais, folhetos informativos, cartazes e um hotsite www.paranacontraexploracaosexual.pr.gov.br, além de outdoors veiculados em 60 pontos das estradas do Paraná.
São parceiras as concessionárias Ecovia Caminho do Mar S/A e Ecocataratas; secretariais estaduais e prefeituras.
A segunda mobilização aconteceu durante o período do Carnaval, em 20 cidades do Paraná.
Nos cinco dias da folia, foliões e turistas receberam máscaras infantis e leques que trazem, no verso, um alerta contra situações de trabalho infantil e incentivam as denúncias.
Ambos os materiais publicitários receberam investimentos do Fundo Estadual para a Infância e Adolescência (FIA) com aprovação do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente (Cedca). (Com AEN)