“Há anos fazemos um trabalho de orientação com a população sobre os cuidados no mar, mas percebemos que algumas pessoas insistem em se banhar em área não protegida e, por isso, acabamos tendo incidentes de grande gravidade.
Nas situações que ocorreram durante o Carnaval nossas equipes agiram rapidamente, porém um caso resultou em óbito.
Além do trabalho preventivo fazemos a manutenção dos postos e usamos quadriciclos para percorrer os locais mais distantes”, diz o comandante do 8º Grupamento de Bombeiros (8º GB), tenente-coronel Paulo Henrique de Souza.
Ainda neste feriado foram feitas 8.103 orientações e 3.834 advertências a pessoas em risco nas praias.
Os bombeiros também registraram 77 crianças perdidas/encontradas, as quais foram devolvidas aos pais ou responsáveis, a distribuição de 3.435 pulseirinhas de identificação para crianças e 431 incidentes com água-viva.
Os Bombeiros registraram 18 acidentes em meio de transporte, 37 atendimentos pré-hospitalares, 8 casos de combate a incêndio, 7 serviços de prevenção terrestre, auxílios e vistorias e 6 salvamentos terrestres.
No ano passado, no mesmo período, foram registrados 57 incidentes em meio liquido (10 afogamentos e duas mortes), 9.479 orientações, 5.202 advertências, 79 crianças perdidas/encontradas e 2.024 incidentes com água-viva.
Também houve 10 acidentes em meio de transporte, 35 atendimentos pré-hospitalares, 3 combates a incêndio, 10 serviços de prevenção, auxílios e vistorias e 11 salvamentos terrestres.
Para o Carnaval, além dos bombeiros atuantes no Verão Paraná desde dezembro do ano passado, houve um reforço de efetivo e readequação de algumas atividades para que as pessoas pudessem se divertir com tranquilidade.
Para as atividades, o Corpo de Bombeiros aplicou embarcações, motos aquáticas, quadriciclos, caminhonetes e outras viaturas, além de receber o apoio do helicóptero do Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA), que trouxe agilidade em casos de salvamento e transporte de vítimas.
Apesar da grande estrutura disponível, os bombeiros distribuiram bandeiras na extensão da faixa de areia para orientar os banhistas.
“Além dos postos guarda-vidas nas praias, sinalizamos os perigos com bandeiras e os guarda-vidas orientaram e advertiram as pessoas que se coloram em perigo”, explica o tenente-coronel Paulo.
O aplicativo criado neste ano pelo corpo de Bombeiros, que emite alertas, também foi muito utilizado. (Com AEN)