Terça, 07 Fevereiro 2017 11:12

Eduardo Cunha encara Moro pela primeira vez hoje à tarde em Curitiba

O deputado cassado Eduardo Cunha será interrogado hoje dia 07, pela primeira vez, pelo juiz federal Sérgio Moro, no processo em que é réu na Operação Lava Jato.

 

Cunha é acusado de receber propina no valor de R$ 5 milhões em contrato para a compra de um campo de petróleo pela Petrobras em Benin, na África, e de usar contas na Suíça para lavar o dinheiro. O depoimento está marcado para as 15h.

 

De acordo com o advogado de Cunha, Marlus Arns de Oliveira, apesar de ter o direito de ficar calado, o deputado cassado falará. “É um interrogatório em que ele não deve permanecer em silêncio. Ele vai responder às questões que serão formuladas. Temos trabalhado cotidianamente o preparo das resposta às acusações que lhe foram imputadas.”

 

O defensor afirma também que não há, por enquanto, previsão de delação premiada. “Não há nenhuma sinalização relativa à colaboração premiada. Não se tratou dessa questão entre cliente e advogados, tampouco se tratou dessa questão com o Ministério Público. Então, não há tratativa referente à colaboração premiada de Eduardo Cunha.”

 

O deputado cassado está preso preventivamente desde o dia 19 de outubro. De acordo com o Ministério Público Federal, a prisão preventiva se justifica porque há evidências de que Cunha tem contas no exterior que ainda não foram identificadas, o que poderia colocar em risco as investigações. Os procuradores também alegam que ele tem dupla nacionalidade – brasileira e italiana - e poderia fugir do país.

 

Cunha ficou na carceragem da Polícia Federal em Curitiba, mas em dezembro foi transferido para o Complexo Médico Penal, na região metropolitana da capital paranaense.

 

O processo contra ele foi aberto pelo Supremo Tribunal Federal, mas após a cassação do mandato, ele perdeu o foro privilegiado e a ação foi encaminhada a Sérgio Moro.

 

Após a prisão, a defesa de Cunha negou que ele tenha praticado qualquer conduta ilegal. (Com Agência Brasil)

 

 

 

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    O portal Banda B teve acesso com exclusividade as informações repassadas por Eduardo no interrogatório. O homem, de acordo com a Banda B, disse ter agido sozinho e deu detalhes de como matou e enterrou a garotinha.

     

    Segundo material especial produzido pelo site de Curitiba, o servente de pedreiro declarou que estava embriagado e que escolheu a vítima por acaso. Em seguida, ele asfixiou a criança dentro do carro. Ainda de acordo com a Banda B, Eduardo admitiu que usou uma pá e uma corda para fazer a cova e amarrar o corpo da menina.

     

     

    A reportagem do portal Banda B aponta ainda que o acusado negou que tenha agredido Tabata ou a abusado sexualmente e disse ter se arrependido do que fez. Indícios, porém, apontam para estupro e agressões.

     

    Eduardo está em uma sala separada. (Com Banda B)

     

     

     

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