Quarta, 17 Agosto 2016 11:35

Desemprego sobe no País, Paraná está entre os menores avanços

A taxa de desemprego cresceu em todas as unidades federativas brasileiras no segundo trimestre na comparação com o mesmo período de 2015.

 

Amapá (15,8%), Bahia (15,4%), Pernambuco (14%), Alagoas (13,9%) e Rio Grande do Norte (13,5%) tiveram as maiores taxas do Brasil.

 

Na ponta contrária, Santa Catarina (6,7%), Mato Grosso do Sul (7%), Rondônia (7,8%), Roraima (8%) e Paraná (8,2%) registraram as menores.

 

Em 18 Estados e no Distrito Federal, a marca já supera 10%. Em igual intervalo do ano passado, somente quatro tinham ultrapassado esse patamar, segundo dados do IBGE divulgados nesta quarta dia 17.

 

Os números são da Pnad Contínua, pesquisa de emprego do instituto, com dados regionalizados para o intervalo de abril a junho. A taxa de desemprego geral do país para o segundo trimestre, de 11,3%, já havia sido divulgada. No primeiro trimestre deste ano, 17 Estados e o Distrito Federal já tinham taxa de desemprego superior a 10%. Na passagem para o segundo trimestre, o Acre se juntou à lista.

 

Em São Paulo, a desocupação subiu de 9% para 12,2% entre os segundos trimestres de 2015 e 2016. No Rio de Janeiro, o aumento foi maior, de 7,2% para 11,4%. São Paulo encerrou o trimestre com 2,961 milhões de desocupados, com alta de 2,6% em relação ao trimestre imediatamente anterior. No intervalo de um ano, o número cresceu 40,1%.

 

O Estado fechou o segundo trimestre com 21,355 milhões de pessoas ocupadas, com queda de 0,2% na comparação com o mesmo período de 2015 e alta de 0,6% ante o primeiro trimestre. Já no Rio de Janeiro, o número de desocupados atingiu 931 mil no segundo trimestre, com crescimento de 61,1% ante o mesmo intervalo do ano passado e alta de 14,5% frente aos três primeiros meses do ano. A população ocupada no Estado chegou a 7,249 milhões, com queda de 2,7% ante o segundo trimestre de 2015 e recuo de 0,8% % ante o primeiro trimestre deste ano.

 

 

Regiões

 

As cinco regiões do país viram crescimento no desemprego na comparação entre os segundos trimestres. A piora foi mais acentuada no Sudeste, cuja taxa média passou de 8,3% para 11,7% -portanto acima da média nacional (11,3%). No Nordeste, chegou a 13,2%. Centro-Oeste (9,7%), Sul (8%) e Norte (11,2%) tiveram média abaixo da observada no Brasil.

 

 

Rendimento real

 

O maior rendimento médio real dos trabalhadores foi registrado no Distrito Federal (R$ 3.679), seguido por São Paulo (R$ 2.538) e Rio de Janeiro (R$ 2.287). A média do país foi de R$ 1.972. Já os menores rendimentos foram contabilizados no Maranhão (R$ 1.072), na Bahia (R$ 1.285) e no Ceará (R$ 1.296). (Com Folhapress)

 

 

 

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