Terça, 09 Agosto 2016 10:25

Em dez anos, queimadas florestais no Paraná avançam 231,4%

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) registrou mais de 53 mil focos de queimadas e incêndios florestais no país até o começo deste mês e alerta que o tempo quente e seco pode agravar a situação, caso as ações de fiscalização não sejam intensificadas.

 

O alerta vale para o Paraná que, entre 2010 e o último fim de semana, viu crescer em 231,4% o número de ocorrências.

 

Entre 1º de janeiro e 7 de agosto de 2010, o Paraná registrou 461 casos de focos de incêndio florestais ou queimadas. No mesmo período de 2016 já foram 1.528 focos. Porém, desde 2010, os números sobem ano a ano — com exceção de 2012. Se em 2010 foram os 461 focos, 2011 registrou 683 (+48%). 

 

O ano de 2012 teve queda de cerca de 25%, com 511 registros, mas volta a subir em 2013, com 550 casos (+7%). Em 2014 foram 836, uma alta de 52% em relação ao ano anterior. Já em 2015, os números do Inpe mostra que foram 938 ocorrências em todo o Estado (+12%). De ajneiro a agosto de 2016 chegamos aos 1.528 casos, uma alta em comparação ao ano passado de 62%.

 

 

Nacional

 

A alta do Paraná em 2016, aliás, é muito próxima da média de aumento no País todo neste ano. Segundo os dados do Programa de Monitoramento de Queimadas e Incêndios Florestais do Inpe, o aumento no número de incêndios no país em 2016 em relação ao mesmo período do ano passado é de 65%.

 

De acordo com o Inpe, a temporada de queimadas no Brasil ainda está no início, com pico previsto para setembro. Portanto, a recomendação é que a população não coloque fogo na vegetação nesta época do ano, pois a ação humana, somada ao tempo quente e seco, ainda é uma das principais causas dos incêndios florestais.

 

Para as regiões mais ao Sul do País a preocupação é com o tempo mais seco por causa da estação, e ainda as geadas que já foram verificadas desde o final do outono, que deixa a vegetação mais seca e propícia para alastrar focos de incêndio.

 

 

Crítico

 

No Amazonas, foram registradas 3.022 queimadas, 284% a mais que em 2015. O Grupo de Trabalho em Previsão Climática Sazonal do MCTIC fez um levantamento para os meses de agosto, setembro e outubro, prevendo o agravamento da seca que atinge o sudoeste da Amazônia, especialmente o Acre. (Com Bem Paraná)

 

 

 

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