Segunda, 04 Julho 2016 16:12

Cães da Polícia Militar do Paraná atuarão na segurança das Olimpíadas 2016

Três cães da Polícia Militar do Paraná, e seus condutores, farão parte do esquema de segurança dos Jogos Olímpicos 2016, no Rio de Janeiro.

 

Eles atuarão no policiamento ostensivo e na detecção de explosivos nos locais de competição e de estadia dos atletas.

 

Os cães Stive, Zika e Buster e os condutores - soldados Marcos Aurélio de Souza, Maickon da Rosa e Marcelo Lucas Trauchinski, embarcam para o Rio nesta segunda e terça, dias  04 e 05, e permanecerão até o fim das Olimpíadas e Paraolimpíadas.

 

A Companhia de Operações com Cães (COC) pertence ao Batalhão de Operações Especiais (Bope) da PM. A participação da equipe paranaense atende a um pedido do Ministério da Justiça. Stive é um pit bull de quase dois anos e atuará no policiamento ostensivo na Vila Olímpica. Já Buster, de três anos, e Zika, de um ano e meio, ambos da raça pastor belga malinois, farão parte de um grupo seleto de cães especialistas em detectar substâncias explosivas. 

 

De acordo com o comandante da Companhia de Operações com Cães, capitão Paulo Siloto, há somente quatro cães com essa habilidade na região Sul do Brasil, dos quais três são paranaenses.

 

Para o comandante do Bope, tenente-coronel Hudson Leôncio Teixeira, a Companhia de Operações com Cães da PMPR é um exemplo no Brasil e o reconhecimento vem com este convite para as Olimpíadas. "A participação nas Olimpíadas e Paraolimpíadas é muito importante para o Batalhão, porque, além de por em prática os conhecimentos adquiridos nos treinamentos, as equipes vão operar num ambiente totalmente diferente do nosso cotidiano. Nossos cães serão postos à prova e os policiais da COC terão oportunidade de interagir com policiais de outros estados, aprimorando técnicas e conhecendo novos equipamentos”, avaliou o comandante. 

 

 

Atuação

 

O Paraná é o único estado do Sul do País que enviará dois cães explosivistas para as Olimpíadas, explica o comandante da COC, capitão Siloto. “São animais com experiência e que participarão do radiopatrulhamento nos locais de aglomeração de pessoas com varreduras em veículos, locais de jogos e outros locais. Os condutores estão com eles desde os primeiros dias de vida e os acompanharão nesses trabalhos”, explica o capitão.

 

 

Fabulosos

 

O capitão explica que os cães são analisados desde o nascimento para que sejam identificadas as habilidades e em qual área de segurança pública podem ser empregados. Em cerca de um ano e meio, o animal passa por várias etapas, incluindo exercícios de adestramento, caça, obediência e a doutrina específica (radiopatrulhamento, faro de drogas, controle de distúrbios civis ou explosivista) para estar pronto e iniciar o trabalho nas ruas. 

 

“Nossos animais são cuidadosamente tratados, recebem acompanhamento veterinário constante, com uma alimentação equilibrada e saudável. Isso reflete no desempenho e nos resultados que eles alcançam no dia a dia”, disse.

 

A diferenciação de raças também é um fator que determina a atuação dos animais. A raça pastor belga malinois, por exemplo, é a mais utilizada pelas forças policiais no mundo por sua versatilidade de emprego e a eficiência nas missões. O Canil dispõe, atualmente de cães das raças pastor alemão e belga (com suas variações), pit bulls, rotweillers e labradores.

 

Com anuência do Exército Brasileiro, o Canil do Bope tem permissão para utilizar artefatos explosivos reais no treinamento dos cães. “Buster e Zika são cães fabulosos, capazes de detectar qualquer tipo de substância explosiva que esteja oculta ou imperceptível à capacidade humana. Mesmo que o artefato esteja bem escondido ou num local em que seja difícil ser perceptível algum cheiro, esses animais conseguem detectar o objeto”, o capitão Siloto.

 

A participação da equipe paranaense atende a um pedido do Ministério da Justiça. Stive é um pit bull de quase dois anos, fará parte do policiamento ostensivo na Vila Olímpica. Já Buster, de três anos, e Zika, de um ano e meio, ambos da raça pastor belga malinois, farão parte de um grupo seleto de cães especialistas em detectar substâncias explosivas. De acordo com o Comandante da Companhia de Operações com Cães, capitão Paulo Siloto, há somente quatro cães com essa habilidade na região Sul do Brasil, dos quais três são paranaenses.

 

 

Expectativa

 

Para os três policiais condutores, essa é a chance de elevar ainda mais o nome da corporação, por meio do profissionalismo e da técnica. “É uma realização profissional. O conhecimento que vamos adquirir por meio do convívio e da rotina será imensurável, já que se trata de um megaevento esportivo internacional. Para nossos cães também será uma experiência e pode ser o ápice da carreira”, disse o soldado Maickon. (Com AEN)

 

 

 

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