A situação, inclusive, tem causado apreensão entre os agentes penitenciários. “É mais uma forma que se encontrou de fazer as coisas chegaram aos presídios, às mãos dos presos, e aumenta a insegurança nas cadeias”, comenta a presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná (Sindarspen), Petruska Sviercoski.
O Depen, por sua vez, alega que já analisa a situação há algum tempo e que providências já estão sendo tomadas para coibir esse tipo de ação por parte dos criminosos.
“Tanto que nas duas tentativas registradas as ações foram frustradas e os materiais interceptados pelas equipes de segurança. Providências já estão sendo tomadas no sentido de coibir essas ações, no entanto, por questões de segurança, não podem ser divulgadas”, informou o Departamento por meio de nota.
No caso mais recente, registrado nesta semana na PCE, agentes penitenciários encontraram, durante uma varredura no teto da penitenciária, uma telha quebrada. Ao moverem o objeto para analisar a laje, encontraram um pacote com produtos para os presidiários. A dificuldade para se coibir esse tipo de ação na região, inclusive, é grande. “É uma região bastante ampla, com muita árvore e mato. Então o operador se esconde, fica quase impossível de localizar”, explica Petruska. (Com Bem Paraná)