O número de multas impostas pelo motivo nos primeiros meses de 2016 já representa quase 32% do total registrado em todo o ano de 2015, quando foram 164.937 infrações.
“Dizer que o cinto salva vidas parece tão repetitivo. Ouvimos isso desde os anos 80 e, ainda assim, parece que as pessoas não querem entender. Deveria ser cultural, um hábito, a primeira coisa a se fazer quando entrar em um carro. Não podemos negligenciar uma atitude que nos protege e protege quem mais amamos”, alerta o diretor-geral do Detran, Marcos Traad.
Perigo
De acordo com o Observatório Nacional de Segurança Viária, uma pessoa de 60kg que estiver sem cinto no banco traseiro de um veículo a 60km/h, pode ter o corpo projetado para frente a um peso 15 vezes maior, chegando a uma tonelada, em uma colisão frontal. Sem cinto, a pessoa pode bater a cabeça contra o teto e o corpo sofrer uma flexão extrema do pescoço e uma fratura da coluna cervical. (Com Paraná)