“Com mais rigor, esperamos que os motoristas evitem beber e dirigir. Investimos pesado em campanhas educativas, mas infelizmente os resultados ficam abaixo do que precisamos. Então, a Lei aumenta os valores para que pese no bolso do condutor e, quem sabe, mude o comportamento”, destaca o diretor-geral do Departamento de Trânsito do Paraná (Detran), Marcos Traad.
A Lei Seca, em vigor há mais de sete anos, já determina que o condutor que tiver nível igual ou superior a 0,3 miligramas de concentração de álcool por litro de ar alveolar pode ser preso. Neste caso, o motorista comete crime de trânsito e deve ser encaminhado à delegacia.
Se o motorista recusar fazer o teste de etilomêtro, o agente de trânsito ainda pode fazer a comprovação da embriaguez através de testemunhas, vídeos e sintomas evidentes como hálito etílico, sonolência e agressividade.
ESTATÍSTICAS - Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), dirigir sob influência do álcool ou embriagado corresponde a 10,1% dos acidentes com mortes nas rodovias federais no Paraná. O levantamento concluído em 2015 revela que essa é quarta maior causa de acidentes, ficando atrás apenas de velocidade incompatível (31,2%), falta de atenção (28,5%) e desobediência a sinalização (11,2%).
No primeiro trimestre de 2016, foram registrados 193 acidentes, das quais 108 ficaram levemente feridos, 30 foram graves e 14 acabaram em óbitos. Até a primeira semana de maio deste ano, 239 pessoas acabaram presas por embriaguez nas rodovias paranaenses.
AÇÕES – Durante todo o ano, o Detran realiza uma campanha educativa chamada “Se Liga no Trânsito – Se beber não dirija”, em bares de cidades do Paraná. De uma forma descontraída, uma equipe especializada em educação aborda jovens e adultos com objetivo de conscientizar os motoristas sobre riscos de ingerir bebidas alcoólicas e dirigir.
Neste encontro, o bar recebe toalhas de bandejas e bolachas de chopp personalizadas com alertas e os participantes podem testar o nível de álcool no sangue com os bafômetros descartáveis.
Por assessoria