Ele disse que quem determina a reintegração é a Justiça, quem cumpre a ordem é a Polícia Militar - e o governo respeita a lei. “As portas do Palácio Iguaçu estão abertas para o diálogo. Ontem fiquei até tarde da noite ouvindo diversos representantes de sindicatos com suas reivindicações. O que o governo pode fazer, faz, mas a conversa sempre tem que ser amparada pela lei – fora disso, não há condições de conversa”, afirmou.

Rossoni disse que a questão do MST, do jeito que está colocada, é política. “A mim, como Chefe da Casa Civil, cabe cumprir a ordem”, afirmou.

Rossoni estranhou também a reação do Incra sobre as reintegrações de posse. “Lamento que este órgão esteja desinformado, pois o que está acontecendo é por determinação da Justiça. Talvez o Incra tenha de trabalhar um pouco mais para se inteirar dos fatos.”

O chefe da Casa Civil disse que no Paraná há dois MST. "Um, cujos trabalhadores estão legalmente assentados, que trabalham, produzem e contribuem para a economia do Estado. O outro está mais voltado para questões partidárias. Estão mais interessados no PT e na Dilma Rousseff – e nós queremos é cuidar do Brasil e da Ordem”, afirmou.

Rossoni afirmou que as reintegrações estão sendo feitas de forma pacífica e elogiou a Polícia Militar do Paraná pela capacidade de agir da melhor forma possível. “O Governo do Paraná não quer conflitos e a PM tem equipes treinadas para isso. Se há gente de fora querendo que haja qualquer confusão para tirar proveito político, está no lugar errado”, afirmou. “Mas o que é preciso deixar claro que a determinação da Justiça está sendo cumprida da melhor maneira possível.”

Por assessoria