A situação continua preocupante em Paranaguá, que concentra o maior número de casos (14.644) e mortes (24) pela doença no Estado. O boletim detalha ainda o comportamento das outras duas doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. Agora, já são 273 casos de zika vírus e 56 de chikungunya no Estado. Nenhuma morte foi identificada.
Das 65 cidades paranaenses que já atingiram índices de epidemia de dengue, pelo menos 34 registram uma tendência significativa de queda no número de casos nas últimas cinco semanas. Entre elas estão Londrina e Maringá. Além disso, 13 desses municípios sequer tiveram casos confirmados autóctones neste período, o que revela o controle da doença.
A avaliação leva em conta a incidência de casos confirmados no período que compreende a última semana de março até a última semana de abril. Os dados são preliminares, mas já apontam que o reforço nas ações de enfrentamento ao mosquito está fazendo a diferença no controle da dengue.
Os números analisados ainda não trazem a influência do clima na circulação da doença. A queda nas temperaturas, registrada em todo o Paraná na última semana, deve ter reflexo somente nos próximos boletins epidemiológicos da Secretaria da Saúde.
“A chegada do frio contribui bastante para as ações de combate à dengue. Não podemos baixar a guarda. É importante que as pessoas intensifiquem o trabalho de vistoria das casas e quintais em busca de criadouros”, recomenda a superintendente de Vigilância em Saúde, Cleide de Oliveira. (Com Bem Paraná)