Segunda, 29 Fevereiro 2016 09:18

Paraná ganha destaque nacional e internacional no xadrez

O que o ator Al Pacino e o gângster Al Capone possuem em comum? E o escritor Machado de Assis com o músico John Lennon? Ou ainda o revolucionário Ernesto “Che Guevara com o cientista Albert Einstein?

 

É que todos eles jogam (ou jogavam) um dos mais antigos e mais populares esportes do mundo: o xadrez, que só perde em número de praticantes no mundo para o futebol.

 

Embora pouco apareça na mídia, o esporte também é um grande sucesso no Paraná e, mais especificamente, em Curitiba, onde estima-se que existam pelo menos 5 mil praticantes do esporte. O site da Confederação Brasileira de Xadrez (CBX), por exemplo, possui 2.431 enxadristas paranaenses em seu ranking. Já a Prefeitura de Curitiba, que incentiva a prática do esporte na rede municipal de ensino, afirma que 4.882 estudantes participam nas ações de xadrez desenvolvidas em 52 escolas.

 

Um dos principais “polos” do xadrez na Capital fica na Galeria Júlio Moreira, ligação entre a Praça Tiradentes e o Largo da Ordem. É o Clube de Xadrez Erbo Stenzel, por onde passam todos os dias entre 100 e 150 pessoas. O esporte e o espaço, aliás, são democráticos: moradores de rua, usuários de drogas, turistas ou mesmo pessoas que estão de passagem pelo centro, no horário de almoço, ou num pequeno intervalo do trabalho, fazem parte do grupo de apaixonados e curiosos que aproveitam o Clube, formado graças a uma parceria entre a Fundação Cultural de Curitiba e a Federação de Xadrez do Paraná.

 

“Tem dia que você chega aqui e tem cinco idiomas diferentes, passa muito turista. Também vem alunos novatos, professores, idosos, pessoal de Caps. E todos são bem-vindos”, afirma Geraldo Magela, funcionário da FCC que ajuda o enxadrista e coordenador do clube, Wilson da Silva, que é pedagogo e doutor em Educação pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), a manter o espaço. E segundo Magela, o movimento no local não para de crescer: “O movimento tem aumentado. Há um nicho de jogadores que vem direto, mas agora estão vindo também muitos jovens”. (Com Bem Paraná)

 

 

 

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