Mas, o maior crescimento entre um boletim e outro foram os de casos de vírus zika autóctones. Na semana passada eram confiormados 9 casos, e agora já totalizam 32, uma alta de 255%.

O boletim publicado ontem confirma 36 novos casos de zika vírus. O Estado já confirmou 84 casos do vírus desde agosto de 2015 — 32 casos são autóctones, 38 importados e 14 em investigação para determinar a origem.

Dos casos de zika, oito são em gestantes residentes em Colorado (5), Foz do Iguaçu (1), Rancho Alegre (1) e Santa Helena (1). Além das gestantes, um bebê recém-nascido de uma paciente que teve zika, em Colorado, também é acompanhado pelas equipes de saúde.

“A partir do momento da confirmação da doença, essa gestação já é classificada como de alto risco e a gestante tem à disposição acompanhamento especializado pela Rede Mãe Paranaense”, explica a assessora da Rede Mãe Paranaense, Débora Bilovus. 

Atendimento

A Secretaria Municipal da Saúde de Curitiba promoveu um encontro para estabelecer o fluxo de atendimento a pacientes com suspeita de microcefalia e infecção congênita transmitida pela mãe ao filho durante a gravidez causada pelo zika vírus. Participaram cerca de 60 pessoas, incluindo profissionais de hospitais e de maternidades de Curitiba.

Até o momento não há em Curitiba casos registrados de zika em gestantes ou de microcefalia associada ao vírus transmitido pelo Aedes aegyti. No entanto, a Secretaria Municipal da Saúde entende que os serviços de saúde da cidade precisam estar preparados para enfrentar situações do gênero, que já causam preocupação em várias regiões do País. (Com Bem Parana)