A árbitra de basquetebol Caroline Sobanski, vai participar dos jogos no Rio como “estatística”, coletando informações como pontuações, arremessos, rebotes, roubadas de bola, entre outras estatísticas dos jogadores dentro de quadra, que são muito importantes para o monitoramento de uma partida de basquete.
Para participar das Olimpíadas, Caroline conta que ainda no ano passado, se inscreveu junto a Confederação Brasileira de Basketball (CBB) demonstrando interesse em fazer parte do quadro de mesários brasileiros que vão participar da competição. “O processo começou quando eu me inscrevi para tentar fazer parte da equipe de arbitragem, depois disso meu nome apareceu na lista do CBB e comecei a preparação”. A guarapuavana então participou de eventos de preparação a seleção no Rio de Janeiro e em São Paulo, para verificar a aptidão dos árbitros para as funções de mesários e estatísticos. “Era muito importante também ter um nível bom de inglês. A comissão bateu bastante nessa tecla e passamos por uma entrevista”, explicou ela.
Apesar de ser árbitra e ter experiência, tanto Caroline como os outros 29 estatísticos e mesários brasileiros que vão atuar nos jogos de basquete, não puderam participar como árbitros de quadra, já que essa escolha é feita pela Fiba (International Basketball Federation) através de indicação de cada entidade nacional.Mas mesmo sem atuar dentro de quadra, a guarapuavana comentou que pôde sentir a emoção de fazer parte das Olímpiadas durante um evento teste de basquete feminino que aconteceu entre os dias 15 e 17 de janeiro no Rio de Janeiro, na Arena Carioca – uma das casas do esporte nos Jogos Olímpicos. “No evento teste que foi um quadrangular entre Brasil, Venezuela, Austrália e Argentina, deu pra sentir como é e a responsabilidade de participar dos jogos e com certeza vai ser muito legal”, afirma. Já sobre a possibilidade de “tietar” algumas das grandes estrelas do basquete mundial, ela se mostrou comedida. “A gente não tem contato direto com os jogadores. Entramos em quadra por locais separados e também sabemos do nosso papel para o jogo”, explicou.
Após jogar basquete durante a adolescência e juventude, a professora de Educação Física vai realizar no Brasil o sonho de qualquer atleta: participar de uma Olímpiada. No caso de Caroline vai ser como estatística e para a alegria dos amantes da bola laranja, esperamos que ela tenha muito trabalho durante os jogos. (Com Rede Sul)
