Dos quase 1.700 casos, a maioria aconteceu no dia 31 de dezembro, quando 1.101 pessoas procuraram os postos dos bombeiros para notificar a queimadura e buscar auxílio para aliviar a dor do ferimento.
O município de Matinhos concentra a maior parte dos registros. Segundo o capitão Fernando Tratch, com o aumento dos banhistas no Litoral cresce também a incidência de acidentes com esse animal marinho. Ele explica que a onda de calor favorece o aparecimento das águas-vivas nas praias, carregadas por correntes marítimas. O contato com esse animal pode causar intensa ardência e queimadura. Pessoas alérgicas e crianças, que têm a pele mais sensível, pedem atenção especial.
Para prevenir acidentes, o capitão Tratch orienta os turistas a se informarem, junto aos bombeiros, se o local onde pretendem ficar registrou acidentes com águas-vivas. Se afirmativo, o ideal é procurar outro espaço no praia. Em caso de queimaduras, o bombeiro orienta a banhar o ferimento com água do mar e não usar água doce.
O ferido deve evitar esfregar a lesão para não espalhar ainda mais o veneno. Vinagre também ajuda a aliviar a dor. É preciso ficar atento para o caso de reações alérgicas, como vômito e dificuldade de respiração. O ideal é procurar, imediatamente, a ajuda dos salva-vidas ou assistência médica. Na Operação Verão 2014/2015, o Corpo de Bombeiros registrou 2.481 acidentes com esse animal. (Com Bonde)