Quarta, 30 Dezembro 2015 10:47

Réus da Operação Publicano recebem autorização da Justiça para viajar

Auditores fiscais envolvidos no esquema de corrupção dentro da Receita Estadual do Paraná e que estavam em prisão domiciliar conseguiram autorização da Justiça para viajar de férias.

 

Os réus foram presos na 4ª fase da Operação Publicano, mas tiveram as prisões preventivas convertidas em prisões domiciliares com monitoramento por tornozeleiras.

 

Os pedidos foram feitos pelos advogados dos réus e aceitos pelo juiz Juliano Nanuncio, responsável pelos processos da Operação Publicano.

 

Esses são os casos do auditor Silvano Aparecido Bonilha que pediu para passar o Natal e o Ano Novo em Balneário Camboriú, em Santa Catarina. Mesmo destino do auditor Ednardo Paduan, que ficará na cidade catarinense entre 30 de dezembro de 2015 e 10 de janeiro de 2016.

 

O auditor Samir Malouf Ibrahim vai viajar para Matinhos, no litoral paranaense, entre os dias 16 e 24 de janeiro de 2016.

 

Segundo o Ministério Público do Paraná (MP-PR), o ex-inspetor da Receita Estadual Márcio de Albuquerque Lima e a mulher dele, Ana Paula Lima, também conseguiram autorização para passar um período de férias no Rio de Janeiro.

 

Márcio Lima é apontado pelo MP-PR como um dos chefes do esquema de corrupção dentro da Receita Estadual que desviou aproximadamente R$ 1 bilhão dos cofres públicos.

 

Os advogados de Silvano Bonilha, Ednardo Paduan e Samir Malouf não foram encontrados até as 20h30 para comentar o assunto.

 

O advogado que defende Márcio e Ana Paula Lima informou que a Justiça derrubou as prisões domiciliares e o monitoramento por tornozeleiras, e por isso, segundo o advogado, os clientes podem viajar sem restrições.

 

O MP-PR não quis se pronunciar sobre o caso, mas o promotor Renato de Lima Castro deu declarações à imprensa afirmando que é contrário a realização de viagens pelos auditores, pois de acordo com ele, preso não tira férias.(Com G1)

 

 

 

Veja também:

  • Ex-goleiro Bruno tem redução de pena negada pela Justiça

    O ex-goleiro Bruno Fernandes Souza teve negado pela Justiça, nesta quarta dia 25, o pedido de revisão da pena de mais de 20 anos de prisão pela morte de Eliza Samudio. A intenção da defesa, com o argumento de que houve omissões no acórdão anterior, era diminuir em 18 meses a sentença.

     

    A tese, porém, não foi aceita pelos desembargadores da 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). No mês passado Bruno já havia sido beneficiado com dois anos a menos por conta da prescrição do crime de ocultação de cadáver.

  • Justiça não reconhece vínculo de emprego de Lombardi com empresas do Grupo Silvio Santos

    A viúva do locutor Lombardi, que trabalhou por cerca de três décadas com o apresentador Silvio Santos, não conseguiu na Justiça do Trabalho o reconhecimento de vínculo de emprego do marido com o grupo no período de 2005 até a sua morte, em dezembro de 2009.

     

    A Sexta Turma do Tribunal Superior do Trabalho desproveu o agravo de instrumento pelo qual a defesa do locutor tentava comprovar a existência de subordinação na relação de Lombardi com o Sistema Brasileiro de Televisão (SBT) e oito empresas do Grupo Silvio Santos.

  • Sobe para 97 o número de presos em megaoperação contra a pedofilia

    O ministro da Justiça e Segurança Pública, Torquato Jardim, atualizou para 97 o número de presos da megaoperação Luz na Infância, que já cumpriu 106 dos 178 mandados de busca e apreensão emitidos pelos tribunais de justiça estaduais.

     

    As informações sobre os suspeitos foram fornecidas pela Secretaria Nacional de Segurança Pública às polícias civis dos estados, que têm jurisdição sobre o crime e deram continuidade às investigações. No Amapá e no Piauí, o trabalho não foi concluído a tempo da deflagração da operação, que envolveu os outros 24 estados e o Distrito Federal. O ministro afirmou que o trabalho continua e mais mandados podem ser emitidos nos próximos dias.

Entre para postar comentários