Segunda, 28 Dezembro 2015 17:09

Metade dos paranaenses afirma ser feliz levar vida ao máximo

O que faz você feliz? Por certo já se deparou com esse questionamento talvez na voz de Clarice Falcão, durante comerciais na TV.

 

Mas já parou realmente para pensar no que faz você feliz?

 

Pois foi exatamente isso o que uma pesquisa realizada pela Abbott, empresa global de cuidados para a saúde, em conjunto com a área de Pesquisa e Inteligência de Mercado da Editora Abril, tentou desvendar ao elencar o que é fundamental para o brasileiro ter uma vida plena. E o Paraná se destaca como um dos estados mais felizes do País. 

 

O estudo, intitulado “O que é para o brasileiro viver ao máximo”, entrevistou entre agosto e setembro deste ano mais de 5 mil homens e mulheres acima de 20 anos e das classes A, B e C de todos os estados brasileiros, incluíndo o Paraná.

 

O Estado, inclusive, aparece como o 4º mais satisfeito da nação, sendo que 11% dos entrevistados se disseram “totalmente satisfeitos com a vida atual. Já no quesito “aproveitar a vida ao máximo” o paranaense fica em 2º, com 47% dos entrevistados considerando levar uma vida plena, bastante acima da média nacional (39%) e atrás somente do Ceará (54%).

 

“Esta iniciativa nos ajuda a criar um diálogo com as pessoas sobre o que importante para obter o máximo de suas vidas. Acreditamos que saúde é a base de tudo o que podemos desfrutar e conseguir na vida, e queremos inspirar as pessoas a pensar sobre o que importa para motivá-las a viver de forma saudável”, afirma Marcos Leal, diretor de marketing corporativo da Abbott para a América Latina.

 

Já quando se trata de ter uma vida plena, 53% dos entrevistados deram notas de 0 a 7. Dos 47% restantes, 41% deram notas entre 8 e 9 e apenas 6% deram nota 10. O principal pilar para se alcançar a plenitude é o convívio familiar (87%), seguido pelo cuidado com a saúde (78%), a realização profissional e a vida afetiva/amorosa (75% cada). Já entre as barreiras, destacam-se a falta de dinheiro (58%), falta de tempo (46%) e o excesso de burocracia no dia a dia (32%).

 

Vida afetiva - Como já dizia o poeta, “ser feliz é viver morto de paixão”. E a maior parte dos entrevistados paranaenses parece concordar com essa afirmação, tanto que para 75% dos entrevistados a vida amorosa/afetividade é um dos pilares para a vida plena. E esse, aliás, é um dos quesitos em que os paranaenses se destacam. De acordo com o estudo, 29% dos 331 entrevistados do Paraná se disseram totalmente satisfeitos com a vida afetiva. Apenas a Bahia (30%) aparece na frente.

 

Homens são mais otimistas — Um dado preocupante que a pesquisa traz é que enquanto os homens são maioria entre os totalmente satisfeitos com a vida atual, as mulheres lideram entre as insatisfeitas. O primeiro grupo é formado 54% de homens, com idade média de 41 anos, casada (73%) e particularmente feliz com a vida familiar (77%), afetiva (73%) e espiritual (63%).

 

No extremo, a maioria é mulher (58%) na faixa dos 34 anos, e tem na falta de motivação e na vida profissional os principais pilares de seu descontentamento, com 56% e 53% de peso, respectivamente. Além disso, 63% das mulheres extremamente insatisfeitas apontam o estresse do dia a dia como um problema constante e que impede uma vida plena.

 

“Os dados revelam que a questão arquetípica pode estar influenciando a mulher, que enfrenta esse dilema de ser, por natureza mãe, mas que agora também quer galgar seu espaço no mercado de trabalho”, afirma Esdras Vasconcelos, psicólogo clínico e professor titular da USP em Psicologia Social e do trabalho. “A pesquisa traduz muito o dia a dia da mulher”, complementa Andréa Costa.(Com Bem Paraná)

 

 

 

Veja também:

Entre para postar comentários