Quinta, 10 Dezembro 2015 09:21

Paraná registra, em média, quatro ataques de abelhas por dia

Na última quinta, dia 03, uma mulher de aproximadamente 30 anos foi atacada por um enxame de abelhas africanas quando caminhava pela rua José de Alencar, no bairro Juvevê.

 

Ela foi salva por dois policiais militares que passavam e usaram um extintor para espantar os insetos.

 

Ocorrências como essa, embora não sejam noticiadas com frequência, são mais comuns do que se pode imaginar. De acordo com a Secretaria de Saúde do Paraná (Sesa), em 2014 foram registrados 1.615 ataques de abelha em todo o Estado. Isso dá uma média de aproximadamente 4 ataques por dia, ou ainda uma ocorrência a cada 6 horas. Em Curitiba, segundo informou a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), foram 119 casos que chegaram até alguma unidade de saúde do município somente neste ano.

 

E a época é para ficar atento, já que o verão é o período mais crítico no que diz respeito a acidentes envolvendo esses insetos. É que entre setembro e março há o período de maior reprodução das abelhas, ao mesmo tempo em que também há mais néctar disponível na natureza.

 

Segundo a Sesa, quando o acidente ocorre com poucas picadas, o quadro clínico pode variar de uma inflamação local até uma forte reação alérgica (choque anafilático). Já no caso de múltiplas picadas pode ocorrer uma manifestação tóxica mais grave e, às vezes, ser até mesmo fatal. Somente neste ano foram pelo menos três óbitos, o mais recente deles registrado no dia 8 de novembro.

 

Na ocasião, um homem de 44 anos passava perto de uma casa de madeira em Luiziana, na região central do Estado, quando foi atacado por uma abelha. Em uma reação espontânea, acabou matando o inseto. Em poucos segundos um enxame de abelhas avançou contra ele, que ficou caído no chão. Moradores ajudaram utilizando uma mangueira para espantar o enxame e a vítima foi socorrida e levada à Santa Casa de Campo Mourão. No entanto, acabou não resistindo aos ferimentos e faleceu após 15 dias internada.

 

Em caso de acidentes, a recomendação é que os ferrões sejam retirados imediamente do corpo da pessoa já que não há nenhum tipo de soro para tratamento do veneno de abelha. Se a pessoa for alérgica, deve-se acionar imediatamente o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) ou então procurar o serviço de saúde mais próximo.

 

Colmeias e a quem recorrer Os locais mais comuns para a instalação de colmeias dentro das casas e quintais são os beirais de edificações, postes de iluminação pública, ocos de troncos de árvores, fendas em muros e paredes. Os acidentes também podem ocorrer durante o processo de migração da colônia, quando as abelhas se aglomeram em enxames para procurar outro local para estabelecer a colmeia.

 

No Paraná, o Corpo de Bombeiros atende apenas ocorrências mais graves, como aqueles em que há feridos e é necessário atendimento médico e isolamento do local. Como falta um serviço público para a retirada das colmeias, uma saída acaba sendo recorrer à Associação Paranaense de Apicultores (APA), que pode indicar profissionais pelo telefone (41) 3256-0504. 

 

Recomendações

Em caso de um ataque maciço, procure jogar-se na água ou correr em zig-zag entre a vegetação

 

Jamais tente mexer com enxames de abelhas e vespas

 

Ao se defender, nunca mate a abelha no corpo, pois o inseto irá liberar feromônia, que dá uma espécie de sinal de alerta para o resto da colmeia

 

Pessoas alérgicas devem evitar locais onde existam abelhas e não usar produtos que exalem odores intensos, como perfumes e xampus, pois podem atrair estes insetos

 

Evite passar a mão sobre a picada, o que pode liberar mais veneno

 

Se for detectado algum enxame localizado em um beiral, árvore ou quintal, evite provocar barulho e procure um profissional especializado para retirar a colônia

 

Colmeias e a quem recorrer

 

Os locais mais comuns para a instalação de colmeias dentro das casas e quintais são os beirais de edificações, postes de iluminação pública, ocos de troncos de árvores, fendas em muros e paredes. Os acidentes também podem ocorrer durante o processo de migração da colônia, quando as abelhas se aglomeram em enxames para procurar outro local para estabelecer a colmeia.

 

No Paraná, o Corpo de Bombeiros atende apenas ocorrências mais graves, como aqueles em que há feridos e é necessário atendimento médico e isolamento do local. Como falta um serviço público para a retirada das colmeias, uma saída acaba sendo recorrer à Associação Paranaense de Apicultores (APA), que pode indicar profissionais pelo telefone (41) 3256-0504.(Com Bem Paraná)

 

 

 

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