Quinta, 19 Novembro 2015 08:19

Cinco pessoas são diagnosticadas com HIV ou aids por dia no Paraná

O ator Charlie Sheen chocou o mundo na última terça-feira ao revelar que é HIV positivo.

 

A descoberta veio quatro anos atrás e foi um “choque”, como o próprio ator afirmou.

 

No Paraná, todos os dias uma média de 5 pessoas precisa lidar com o drama de se descobrir soropositivo, revela levantamento feito com base em informações disponibilizadas pelo Ministério da Saúde. Entre janeiro de 2013 e junho de 2014 (último dado disponível), foram 2.780 novos casos de HIV e aids identificados no estado, sendo que a principal forma de contágio é por meio de relação sexual (91,4% das notificações nos últimos 10 anos).

 

Desde o primeiro caso no Brasil, registrado em São Paulo no ano de 1980, mais de 757 mil brasileiros foram diagnosticados com a doença.

 

Somente no Paraná foram 36.900 notificações no período, o que deixa o estado em 6º no número de registros, atrás apenas de São Paulo (242.475 casos), Rio de Janeiro (103.665), Rio Grande do Sul (76.312), Minas Gerais (53.293) e Santa Catarina (38.283).

 

Embora apareça entre os estados com maior incidência da aids e do HIV, nos últimos anos o Paraná conseguiu chegar à uma estabilização. Entre os anos de 1980 e 2003, cada nova medição feita pelo Ministério da Saúde apontava evolução no número de casos. A partir de 2002, no entanto, os números começaram a cair e se estabilizaram nos últimos anos com uma média entre 1,8 mil e 2 mil casos. A única exceção foi 2008, que somou 2.874 novos registros.

 

Um dado preocupante, no entanto, é que um percentual cada vez maior das transmissões acontece por meio de relações sexuais. Segundo o Ministério da Saúde, entre 2004 e 2013 (últimos 10 anos com dados disponíveis), 91,4% dos indivíduos foram expostos ao vírus HIV dessa forma. Entre 1984 e 1993 (primeiros 10 anos com notificações no Paraná), esse percentual era de 62,9%.

 

Por outro lado, o porcentual de pessoas infectadas por causa do uso de drogas injetáveis teve forte queda, passando de 32,6% para 6,2%. Da mesma forma, a transmissão vertical – infecção pelo vírus passada da mãe para o filho, durante o período da gestação (intrauterino), no parto ou pelo aleitamento materno – e os casos de hemofílicos e de transfusão tiveram uma variação negativa, passando de 2,6% para 2,2% e de 1,2% e 0,7% para 0,1% nos dois últimos casos, respectivamente.(Com Bem Paraná)

 

 

 

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