A maioria dos dos manifestantes é autônomo e se declara independente de sindicatos.
Eles são contra o governo Dilma Rousseff e reclamam da alta de impostos e da elevação nos preços de combustíveis, entre várias outras questões. Também há protestos em outros estados brasileiros.
Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), em alguns pontos a manifestação contou com o apoio de empresários locais. Também não foram registrados tumultos em nenhum dos pontos de bloqueio durante o primeiro dia da manifestação.
Parcial
A Confederação Nacional dos Transportes Autônomos afirmou, em nota, que não concorda com a mobilização, já que a pauta não tem relação com os problemas específicos da categoria. A União Nacional dos Caminhoneiros também informou que discorda dos bloqueios.
A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística da CUT (CNTTL) também informou, em nota, que o protesto é uma "manobra" de "grupo que tenta usar os caminhoneiros em prol de interesses políticos, que nada têm a ver com a pauta de reivindicações da categoria".
Última paralisação
Em abril deste ano, os categoria também protestou em todo o país e causou interdição em várias rodovias. No Paraná, o número de estradas fechadas passou de 50.
No dia 17 do mesmo mês, o governo publicou no "Diário Oficial da União" o decreto da presidente Dilma Rousseff que regulamenta a Lei dos Caminhoneiros, sancionada no início de março. As novas regras já estão em vigor em todo o país. O texto estabelece que a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) defina critérios para medir a carga transportada em rodovias federais em 180 dias a contar do dia 17 de abril.
Com a mudança, os motoristas passam a ter direito a atendimento médico pelo SUS; proteção do Estado contra ações criminosas durante o exercício da profissão; serviços especializados de medicina ocupacional; não responder por prejuízo patrimonial decorrente da ação de terceiro; jornada de trabalho controlada e registrada mediante anotação ou por meios eletrônicos instalados nos veículos, entre outros.
Confira os pontos de protesto nas estradas federais do Paraná até as 06:30 hrs:
BR-369, km 157, Cambé
BR-369, km 178, Arapongas
BR-373, km 479, Coronel Vivida
BR-376, km 245, Apucarana
BR-376, km 133, Nova Esperança
BR-376, km 111, Paranavaí
BR-476, km 358, União da Vitória
Confira os pontos de protesto nas estradas estaduais do Paraná até as 06:30 hrs:
PR-092, km 21, Almirante Tamandaré
PR-281, km 47, Piên
PR-445, km 82, Cambé
PRC-272, km 218, Faxinal
PR-317, km 105, Maringá
PR-317, km 12, Santo Inácio
PR-323, km 164, Paiçandu
PR-466, km 181, Pitanga
PR-466, km 145, Manoel Ribas
PR-151, km 281, Palmeira
PRC-487, km 295, Manoel Ribas
PRC-280, km 175, Clevelândia
PR-281, km 420, Mangueirinha. (Com Bem Paraná)