Segunda, 09 Novembro 2015 08:54

Caminhoneiros fecham BR-277 em Medianeira, interior do Paraná

No Paraná, os caminhoneiros aderiram ao protesto contra o governo da presidente Dilma Rousseff no interior do estado.

 

Há manifestação em pelos menos quatro pontos.Em Medianeira, na região oeste, cerca de 200 trabalhadores fecham os dois sentidos da BR-277, na altura do km 667, desde as 7 horas.

 

Somente veículos de emergência estão sendo liberados. A paralisação ocorre com o apoio de empresários da região, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

 

No km 245 da BR-376, em  Apucarana, no Norte do Paraná, o bloqueio também é total. Os veículos leves são desviados pelo acostamento. Outra paralisação total acontece no km 252,6, na BR-376,  em Califórnia.

 

De acordo com as informações da PRF, caminhoneiros  fizeram um bloqueio parcial na BR-277, em Guarapuava, na região central do estado, por volta da 1 hora da madrugada desta segunda-feira, 9. Os caminhoneiros causaram lentidão no trecho e desviaram os veículos de carga para um posto de combustíveis. A manifestação, no entanto, já foi encerrada.

 

Os caminhoneiros protestam desde a madrugada contra o com o governo da presidente Dilma Rousseff e reclamam da alta de impostos, a elevação nos preços de combustíveis, entre outras questões. O protesto deve ocorrer em outras cidades brasileiras, segundo a categoria.

 

Entre março e abril deste ano, os categoria também protestou em todo o país. Os caminhoneiros se manifestaram logo após a publicação da Lei dos Caminhoneiros, sancionada pela presidente Dilma Rousseff em março deste ano. Eles questionaram principalmente sobre a alta do preço do diesel, da redução do preço do frete e do valor dos pedágios.

 

A Lei dos Caminhoneiros estabelece regras para o exercício da profissão. Entre os destaques estão o pedágio gratuito por eixo suspenso para caminhões vazios, perdão das multas por excesso de peso dos caminhões recebidas nos últimos dois anos, exigência de exames toxicológicos na admissão e desligamento, ampliação dos pontos de parada para caminhoneiros e possibilidade de trabalhar 12 horas seguidas, sendo quatro extraordinárias, desde que previsto em acordo coletivo.(Com Bem Paraná)

 

 

 

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