Segundo o delegado Rafael dos Santos Pereira, a jovem morreu depois de supostamente ingerir veneno agrícola misturado à comida ou a alguma bebida. Ela chegou a ser socorrida, mas não resistiu. O pai da menina permanece internado, mas já deixou a Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Regional de Francisco Beltrão. A previsão é que ele receba alta até o fim de semana. O depoimento dele deve ajudar a polícia a esclarecer o caso.
Logo após os envenenamentos, investigadores estiveram na casa e recolheram um frasco de defensivo agrícola e o restante de um chá caseiro que pode ter sido consumido pelas vítimas, além de amostras de água da caixa que abastece o galpão onde a família mora. As substâncias foram encaminhadas para análise dos institutos Médico-Legal (IML) e de Criminalística.
A sogra e um primo da jovem também tiveram de ser internados, mas foram liberados em seguida.
"Ainda não é possível afirmar se tratar de um crime", comentou na época o delegado ao informar que aguardava novos depoimentos e os resultados dos exames para saber se o envenenamento foi acidental ou provocado propositalmente por alguém.
Uma funcionária do hospital onde a jovem ficou internada antes de morrer disse em depoimento à polícia que a vítima comentou ter tomado veneno. O delegado, porém, não deu detalhes sobre as declarações para que as investigações não sejam atrapalhadas. Impressões digitais também foram coletadas da caixa d'água já que apresentava sinais de ter sido aberta havia pouco tempo.(Com G1)