Caso a adesão da categoria seja de 100%, a estimava é que 31,5 mil trabalhadores paralisem as atividades em todo o estado – em Curitiba e região, são 18,5 mil funcionários.
Há um impasse nas negociações entre a categoria e bancos. O órgão patronal ofereceu aos trabalhadores um reajuste de 5,5%, mais abono de R$ 2.500 que não será incorporado ao salário. Os funcionários, por outro lado, reivindicam um aumento de 16%, sendo 9,88% referentes às perdas com a inflação (INPC) somados a 5,6%.
De acordo com o Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região, as instituições financeiras cresceram 27,3% no acumulado dos últimos 12 meses, com lucro no primeiro semestre de R$ 36,3 milhões.
Orientações ao consumidor
De acordo com o Procon, diante de um cenário de greve, o consumidor continua com a obrigação de pagar faturas, boletos bancários e demais cobranças, mas as empresas são obrigadas a oferecer outro local de pagamento.
Para evitar a cobrança e o envio do nome a serviços de proteção ao crédito, a entidade recomenda que o consumidor entre em contato com a empresa e peça opções de formas e locais para pagamento, como internet, sede da empresa e casas lotéricas.
O consumidor deve documentar o pedido para que, posteriormente, possa reclamar ao Procon se o fornecedor não o atender.
Segundo a Febraban (Federação Brasileira de Bancos), o consumidor tem à disposição vários canais alternativos para realizar transações financeiras.(Com Iguaçu Notícia)