Ricardo diz que alertou Pâmela, dizendo que estava se sentindo muito longe de sua filha. “... Se vocês não tivessem acabado com a minha família nada disso teria acontecido (…) Se eu não vou criar a minha filha ninguém vai criar. Prefiro que ela morra junto comigo”. Ele disse também que a mulher estava livre para ficar com quem ela quisesse, mas que a filha dele ela não iria criar.
Segundo pessoas próximas a família, a caligrafia é de Ricardo. Essas pessoas dizem que a carta é esclarecedora e põe fim a qualquer dúvida e que realmente Ricardo se matou e matou a filha.
Segundo o delegado de polícia de Goioerê, Silas Roque dos Santos, que preside o inquérito que apura o fato (ele é responsável pela Delegacia de Cruzeiro do Oeste), serão apuradas todas as circunstâncias que podem ter influído no acidente, mas por enquanto nenhuma pessoa foi ouvida.
No dia do acidente já se levantava a suspeita de que as mortes poderiam ter sido propositais, uma vez que no dia 4 de setembro Ricardo teria jogado gasolina no carro com a ex-esposa e a filha dentro e ameaçado colocar fogo. A ação seria uma suposta vingança contra a mulher, de quem ele estava separado e queria a reconciliação. (Com Goionews)