Terça, 29 Setembro 2015 19:10

Em Curitiba, projeto pode dar licença para dono que tiver animal de estimação morto

Em tramitação na Câmara de Curitiba desde a manhã desta terça dia 29, um projeto de lei do Professor Galdino (PSDB) institui um dia de licença nojo ao servidor municipal que perder seu animal de estimação (005.00200.2015).

 

“A falta, sem prejuízo na remuneração, seria facultativa, para que a pessoa tenha o direito ao luto”, defendeu o vereador, em discurso no pequeno expediente da sessão.

 

Galdino condiciona a licença à microchipagem e ao cadastro na Rede de Proteção Animal. O projeto altera o artigo 89 do Estatuto dos Funcionários Públicos Municipais de Curitiba (lei 1.656/1958). A norma faculta oito dias consecutivos de faltas devido ao falecimento de cônjuge, companheiro, pais, filhos, avós, netos e irmãos. Se a morte for de sogros, enteados e cunhados, a licença poderá ser de dois dias consecutivos.

 

“Depois de aprovarmos o fim dos veículos de tração animal, defendo esta questão, tão sensível. Os animais são anjinhos que Deus colocou em nossas vidas. Vamos sair de vez do antropocentrismo, com o homem no centro do Universo, e entrar no biocentrismo, em que todas as formas de vida são importantes”, justificou o autor da proposição. “Peço a reflexão dos senhores vereadores”, concluiu.

 

 

Tramitação

 

O projeto de lei foi lido na sessão plenária de 29 de setembro e, assim, começou a tramitar na Câmara Municipal. Primeiro a matéria receberá uma instrução técnica da Procuradoria Jurídica e depois seguirá para as comissões temáticas do Legislativo. À primeira delas, de Legislação, Justiça e Redação, cabe arquivar as proposições ou acatar sua tramitação.

 

Durante a análise dos colegiados, podem ser solicitados estudos adicionais, juntada de documentos faltantes, revisões no texto ou o posicionamento de órgãos públicos afetados pelo teor do projeto. Depois de passar pelas comissões, a proposta seguirá para o plenário e, se aprovada, para sanção do prefeito para virar lei. (Com Bem Paraná)

 

 

 

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    Segundo material especial produzido pelo site de Curitiba, o servente de pedreiro declarou que estava embriagado e que escolheu a vítima por acaso. Em seguida, ele asfixiou a criança dentro do carro. Ainda de acordo com a Banda B, Eduardo admitiu que usou uma pá e uma corda para fazer a cova e amarrar o corpo da menina.

     

     

    A reportagem do portal Banda B aponta ainda que o acusado negou que tenha agredido Tabata ou a abusado sexualmente e disse ter se arrependido do que fez. Indícios, porém, apontam para estupro e agressões.

     

    Eduardo está em uma sala separada. (Com Banda B)

     

     

     

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