Desde pequenas elas 'planejam' o que querem ser ou fazer quando crescerem. Profissões como bombeiro, policial, médico, bailarina ou jogador de futebol encabeçam a lista de sonhos profissionais. No quesito pessoal, ainda prenominam os desejos de se casar (como na matéria publicada aqui no Bonde sobre a pequena Abby) e ter filhos, ou seja, dar continuidade ao ciclo da vida.
O fato é que notícias que contam diferentes histórias de vida sempre tocam e comovem muita gente. Infelizmente, há sempre quem não entenda ou critique ações generosas como a da equipe de saúde que realizou um casamento de mentirinha para dar um pouco de felicidade a uma criança com leucemia. Afinal, o que uma criança de 4 anos entende da vida, não é mesmo?
Em contrapartida, e para o alento daqueles que se recusam a permitir que a intransigência tome conta de suas vidas, há também motivos que nos fazem acreditar que o mundo pode sim ser um lugar melhor, onde a bondade, o altruísmo e o amor falam mais alto.
E, ao contrário do que muitos consideram, com muita pureza e de acordo com suas próprias definições, os pequenos entendem muitos dos conceitos e valores da vida. A exemplo da história de Abby, aqui mesmo no Paraná, policiais militares levaram um pouco de alegria para um garoto de 6 anos que sonha em ser policial e queria receber a visita de seus 'heróis'. Eduardo mora na região Metropolitana de Curitiba, e luta contra um câncer cerebral que já se espalhou por outros órgãos.
Informado por um amigo sobre o sonho do menino, o capitão Stocchero, comandante da 2ª Companhia do 17º batalhão da Polícia Militar, acionou duas equipes para ir até a casa de Eduardo. Daí pra frente dá para imaginar a emoção de todos. Cinco policiais fizeram parte do encontro, que incluiu abraços, conversas e muitas fotos.
Dentro da viatura o menino era só alegria, principalmente depois de ouvir que seu nome e sua história circulavam na frequência que os policiais usam para se comunicar via rádio. A visita comoveu não só o pai da criança, com também muitos outros policiais, que enviaram mensagens de força à família. Durante o encontro, Eduardo ainda ganhou de presente um braçal da equipe tática. "Quando ouviu o nome dele no rádio, ele sorriu. Pude ver os olhos dos policiais cheios de lágrimas", lembra o capitão, feliz de poder minimizar o sofrimento do garoto.
Sensibilizados pela situação de Eduardo, os policiais prometeram uma nova visita, desta vez para ajudá-lo com medicamentos e outros itens que o garoto precisa. (Com Paraná Online)