Pelo cronograma antes da greve, as aulas começariam no dia 9 de fevereiro, com férias de 3 a 22 de julho, e fim do ano letivo em 16 de dezembro, totalizando 205 dias de aulas programadas. Os professores e servidores devem retornar ao trabalho nesta terça, dia 10, quando começam a preparar as escolas para receber os alunos.
A maioria das escolas estaduais ficou praticamente 30 dias fechada — muitas foram trancadas com cadeado —, o que impediu vistorias e a realização de obras, segundo a Secretaria de Estado da Educação. Nesse período, a manutenção regular, de responsabilidade da diretoria das escolas, deixou de ser feita. Em razão disso, é fundamental a participação dos servidores das escolas para a resolução imediata de problemas que possam ser detectados.
Reposição
A maneira como será feita a reposição das aulas tem que seguir diretrizes da educação. A reposição do dia precisa ser com a presença do aluno na escola. A reposição apenas de conteúdo para os alunos, com atividades de pesquisa, por exemplo, não contam como dia letivo, mas atividades para cumprir o currículo. As escolas não podem utilizar os mesmos dias já previstos no calendário escolar.
A greve só não teve efeitos maiores ainda porque, como teria início antes do Carnaval, já havia o cronograma de que fevereiro seria um mês com apenas 17 dias de aulas. Março contava no cronograma inicial com 22 dias de aulas e abril — que também tem feriados prolongados — teria 19 dias. Em maio seriam 20 dias, assim como junho.
Julho estava previsto as férias de meio de ano, entre os dias 3 e 22. Por isso seriam 13 dias de aulas. Agosto e setembro contavam com 21 dias de aulas, e outubro e novembro com 20. Dezembro seria um mês de 12 dias de aulas. (Com Bem Paraná)