Com receio de ficar sem gasolina, os motoristas formavam filas em vários postos para abastecer em Curitiba e Ponta Grossa. Em pelo menos dois postos do Pilarizinho, na capital paranaense, a gasolina acabou, devido à grande demanda de procura. O Sindicombustíveis, sindicato que representa os donos de postos, afirma que não há risco de faltar combustível em Curitiba, porque grande parte do abastecimento vem da Refinaria da Petrobrás, em Araucária. A garantia foi dada mesmo com as manifestações realizadas em frente à Repar. Segundo o Diretor regional do Sindicombustíveis do Paraná, Valter Venson, em entrevista à Bandnews Curitiba, a situação ainda não é considerada uma crise, mas afirma que se o movimento continuar não é possível prever o que vai acontecer nos próximos dias no interior do Estado.
Pelo menos em duas cidades, Cascavel e Maringá, a Associação Paranaense Supermercados (Apras), admite que já começa a faltar algumas frutas, verduras e pães nos mercados. Em Londrina e União da Vitória, algumas revendas de gás de cozinha também estão com baixo estoque.
De acordo com a Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Paraná (Fetranspar), as empresas são a favor da pauta de reivindicações, no entanto, contestam a forma como os protestos são feito.