O número de mortes registrou alta no Paraná. Enquanto em todo o Brasil houve queda de 2,4%, o Estado registrou alta de 3,86% nas mortes em rodoviais federais no ano passado, com 779 mortes, o que coloca o Paraná novamente em terceiro lugar, atrás da Bahia (792) e de Minas Gerais (1.166).
Por outro lado, com relação aos acidentes, as rodovias federais que cortam o Paraná registraram redução no número de acidentes e de feridos. Enquanto em 2013 foram 19,7 mil ocorrências, em 2014 o número caiu para 17 mil, uma redução de 15,6%, acima da queda em todo o pais, que foi de 9,7%. Ainda assim, o Estado é o terceiro em número de acidentes, atrás apenas de Santa Catarina (18.114) e Minas Gerais (21.805). Já no número de feridos, a variação foi mais tímida, de 1,71%, com o número de feridos passando de 11,5 mil para 11,3 mil.
Os dados chegam a ser curiosos, já que a maior parte das rodovias federais que cortam o Paraná são concessionadas e estariam em boas condições. Segundo a PRF, a falta de atenção é o principal motivo dos acidentes com mortes na estrada, fator apontado como responsável por 32% das ocorrências em todo o Brasil. Em seguida, estão velocidade incompatível (20% dos casos) e ultrapassagens indevidas (12%).
No Paraná, porém, a embriaguez ao volante também pode ser apontado como motivo para boa parte dos acidentes e das tragédias. É que o Estado é o segundo em autuações por alcoolemia (álcool no sangue) e o campeão em prisões. Em 2014, foram 4.458 infrações lavradas, o que coloca o Paraná novamente logo atrás dos mineiros (4.462 autuações).
Contudo, em Minas Gerais foram realizados mais testes: 229.426 contra 162.496. Já no número de prisões, as estradas paranaenses “reinam absolutas”: foram 1.171, o que representa 13,83% das 8.461 prisões efetuadas em todo o país ao longo do ano passado. (Com Bem Paraná)