Sexta, 02 Janeiro 2015 14:46

Itaipu perde liderança internacional na geração de energia

A central hidrelétrica da barragem de Três Gargantas, na China, a maior infraestrutura do tipo do mundo, superou em 2014 a de Itaipu, construída em parceria entre Brasil e Paraguai, como a maior produtora de eletricidade do mundo.

 

Segundo China Three Gorges, que gere a central, em nota da agência Xinhua, os 98,8 milhões de megawatts por hora (MWh) produzidos pela central chinesa no ano passado estabeleceram um novo recorde de produção de energia em centrais hidrelétricas.

 

Assim, a central chinesa ultrapassou Itaipu que, em 2013, gerou 98,5 MWh a maior do planeta.

 

A barragem de Itaipu é a segunda maior do mundo, perdendo para a de Três Gargantas. Entre 2012 e 2013, a hidrelétrica da América do Sul era a “número um” em produção de energia.

 

A central de Três Gargantas tem uma capacidade instalada de 22,5 mil MW contra os 14 mil MW  de Itaipú.

 

A China Three Gorges, principal acionista da Eletricidade de Portugal (EDP), explicou que os 98,8 milhões de MWh produzidos no ano passado permitiram poupar 49 milhões de toneladas de carvão, que continua a ser a principal fonte de energia da China e evitar a emissão de 100 milhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2), principal responsável pelo aquecimento do planeta.

 

Idealizada por Mao Zedong, na década de 1950, para acabar com o déficit energético de Xangai e do delta do Rio Yangtze, a barragem de Três Gargantas começou a ser construída em 1993. As obras foram concluídas 17 anos depois.

 

A China Three Gorges, uma empresa estatal diretamente tutelada pelo governo central chinês, tornou-se o maior acionista da EDP, em 2012, após pagar 2,7 bilhões de euros por 21,35% do capital da elétrica portuguesa. (Com Bem Paraná)

 

 

 

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    Desde 1998, ou seja, há 19 anos, a energia entregue pela binacional, a maior hidrelétrica em geração de eletricidade limpa e renovável do mundo, sempre foi superior à vinculada, em todos os anos. Em média, a quantidade entregue passa de 20%, o que equivale a 15,3 milhões de MWh a mais do que o contratual.

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