A escola fica no bairro Santa Felicidade, região sul de Cascavel. De acordo com a família, que por enquanto não quer gravar entrevista, a mãe foi chamada a escola, pois a filha teria feito xixi nas calças, mas quando a mãe foi dar banho na criança que no corpo e na roupa dela havia um liquido parecido com sêmen.
O caso foi levado de madrugada a Delegacia de Polícia Civil (PC). Mãe e filha prestaram depoimento e a menina teria contado como as agressões ocorreram e ainda que outras crianças também podem ter sido violentadas por um professor da escola.
O exame de conjunção carnal e a coleta do material encontrado na pequena e também na roupa foram feitos no IML de Cascavel, e o resultado do laudo virá de Curitiba para comprovação.
Na escola no início da tarde as mães ainda não sabiam da suspeita. Mas quando souberam da investigação aberta na Polícia Civil, procuram a diretora da escola que tentou acalmá-las. Com a nossa equipe de reportagem, Mirtes Aparecida, não quis falar.
Conforme informações a diretora foi a delegacia em busca de detalhes sobre o caso. Ela também deve ser ouvida nas investigações, quanto ao professor, que terá o nome preservado, ainda não há previsão de quando será chamado.
Segundo familiares o Conselho Tutelar Oeste foi acionado, no entanto enquanto a família esteve na Delegacia ninguém do órgão apareceu. O conselheiro tutelar que estava de plantão no momento deve se manifestar sobre o caso amanhã (26).
A menina não foi hoje a escola e o desejo da mãe é transferi-la de instituição o mais breve possível. O secretário de Educação, Valdecir Nath, não quis gravar entrevista, por meio de nota disse que está acompanhando o caso e está a disposição da polícia e da família.
Segundo o advogado, mestre em processo penal, caso seja confirmada a denúncia, o crime de estupro de vulnerável ficará configurado, com um agravante de alguém que tem a função de proteger ter cometido o abuso.
?Se prevalecendo das relações domésticas, se prevalecendo da autoridade que o agressor tem em relação ao ofendido também tem uma agravante. Essa agravante não tem uma quantidade fixa de aumento da pena, vai ficar a critério do juiz que avaliará o caso como um todo?.
CONFIRA A ÍNTEGRA DA NOTA EMITIDA PELA PREFEITURA DE CASCAVEL, ATRAVÉS DA ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO:
O secretário de Educação, Valdecir Nath, informa que tão logo soube do possível envolvimento de um instrutor de taekwondo na agressão sexual a aluna de quatro anos de idade numa escola da rede municipal de ensino de Cascavel - ocorrido ontem (24) - manteve contato com a Polícia para acompanhar as investigações e chamou a empresa terceirizada para as oficinas desta atividade do Tempo Integral.
A reunião ocorreu nesta tarde (25), com a participação do instrutor, que disse ser inocente no fato e pediu para que sejam realizados exames de confrontação com o material encontrado e colhido na roupa da criança.
Também houve entendimento pelo afastamento imediato do instrutor enquanto é aguardada a conclusão do inquérito policial.
SECOM
Com informações de CATVE