Poucos antes, o religioso havia celebrado duas missas, em igrejas de Lunardelli e Ivaiporã, conta ele. Foi lá que tomou o vinho que, alega, deixou o álcool no sangue. "Eu havia celebrado duas missas e, claro, tomei o vinho da celebração. Foi só aquilo que bebi. Não estava embriagado, como muita gente tem dito. Tanto que o valor que deu no exame foi mínimo", defende-se.
A Lei Seca prevê que o teor máximo permitido para dirigir é 0,05 mg de álcool por litro de sangue, o que equivale a pouco menos do que um copo de cerveja. Como o valor encontrado no sangue do padre ficou abaixo de 0,33 mg, ele não teve o carro apreendido e nem foi preso, apesar da multa.
Silva afirma que se recusou a assinar a autuação na blitz e diz que vai esperar a multa chegar na casa dele para recorrer. "Não vou aceitar essa multa. Eu sei que é lei, mas é exagero. Eu estava em condições totais de dirigir. Não é possível que não posso nem celebrar a missa". (Com informações da RSN)