Metade dos investimentos programados – R$ 986,4 milhões – destina-se à execução de obras para a melhoria, modernização, ampliação e reforço do sistema de distribuição de energia elétrica no Paraná, onde a empresa atende mais de 10 milhões de pessoas.
"Direcionamos o maior volume de investimentos para a atividade que responde diretamente pela qualidade dos serviços prestados aos consumidores, e que vai proporcionar uma grande melhoria no fornecimento de energia elétrica para os paranaenses", diz o presidente da Copel, Lindolfo Zimmer.
Os investimentos em distribuição incluem novas subestações, linhas e redes de energia que reforçarão a capacidade de atendimento do sistema operado pela Copel, hoje composto por mais de 4 milhões de unidades consumidoras e que a cada ano incorpora, em média, cerca de 100 mil novas ligações.
GERAÇÃO E TRANSMISSÃO – Para novas obras de geração e transmissão de energia elétrica, incluindo cinco grandes projetos já em andamento, a Copel planeja investir R$ 907,8 milhões. Na Usina Colíder, em construção no norte do Mato Grosso, serão aplicados R$ 449 milhões. Para a Usina Mauá, que iniciou a operação de duas de suas cinco turbinas este mês no rio Tibagi, estão reservados R$ 58,6 milhões. E para as obras da pequena central hidrelétrica Cavernoso 2, a ser inaugurada no início de 2013 no município paranaense de Virmond, serão destinados R$ 8,3 milhões.
Na área de transmissão de energia elétrica, a companhia deve destinar R$ 153,3 milhões para as duas obras de construção que executa no interior do estado de São Paulo, sendo R$ 132,8 milhões para a linha de transmissão de 525 kV Araraquara-Taubaté, e R$ 20,5 milhões na construção da subestação de 230/138 kV Cerquilho 3.
Já a operação do sistema de telecomunicações da empresa, cuja rede de fibras ópticas alcançou em novembro todos os 399 municípios paranaenses, deverá demandar investimentos de R$ 69,9 milhões.
Os valores aprovados pelo Conselho de Administração da Copel não contemplam eventuais aquisições ou novas obras que venham a ser conquistadas em leilões promovidos pela Aneel, nem outros investimentos a serem realizados pelas empresas coligadas e controladas. A companhia deverá aplicar, em 2013, R$ 628,2 milhões na construção e operação de empreendimentos de energia eólica e de linhas de transmissão em parceria com outras empresas.
Fonte - Bem PR