De acordo com a chefe da Divisão de Vigilância e Saúde da 5ª Regional, Eliane Adão, não há um tratamento específico para a doença e é frequentemente caracterizada pelo início de febre, causando fraqueza, dor muscular, dores de cabeça e inflamação na garganta. Isso é seguido por vômitos, diarreia, coceiras, deficiência nas funções hepáticas e renais e, em alguns casos, sangramento interno e externo.
Os sintomas podem aparecer de dois a 21 dias após a exposição ao vírus. Alguns pacientes podem ainda apresentar erupções cutâneas, olhos avermelhados, soluços, dores no peito e dificuldade para respirar e engolir.
Segundo a chefe da Divisão de Vigilância e Saúde da 5ª Regional, a transmissão do vírus acontece por meio do contato com sangue, saliva, contato com superfícies e objetos contaminados. Por isso, devido à contaminação do vírus, os profissionais de saúde devem usar uma roupa específica durante o atendimento, como roupa privativa, sapatos fechados, máscara cirúrgica, óculos de proteção, protetor facial, luvas, avental descartável, gorro, entre outros acessórios.
O vírus não tem prevenção e também não existe nenhum tipo de vacina contra ele e pode matar mais de 90% das pessoas que o contraem, porém no Brasil até o momento não há incidência do vírus. Nos países africanos atingidos pelo vírus, mais de duas mil pessoas já morreram nos últimos meses.
No Jornal Campo Aberto 2ª Edição, desta quinta-feira, 11, você acompanha mais informações sobre esta capacitação do vírus Ebola, em que participaram profissionais de saúde de Laranjeiras do Sul e de outros municípios da Cantu.
(Com Rádio Campo Aberto)