Segunda, 09 Dezembro 2013 16:02

Atlético-PR e Vasco podem perder 10 mandos de campo

Se Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) seguir padrão de ação, que tomou em casos semelhantes, Atético-PR e Vasco poderão perder dez mandos de jogo no Brasileirão e na Série B, respectivamente, do ano que vem.

 

Os clubes pode ser punidos pelo artigo 213 (Deixar de tomar providências para prevenir e reprimir distúrbios) do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD).

 

A briga que ocorreu neste domingo dia 08, na Arena Joinville, Santa Catarina, resultou em três feridos e nove presos. 

 

A punição, caso aplicada, será de perda de até 10 mandos de campo e multa de R$ 100 a R$ 100 mil. A norma vale tanto para mandante quanto para visitante.

 

O que pode complicar a situação dos dois times é que ambos são reincidentes em tumultos no Campeonato. O Atlético perdeu mandos de campo este ano no Brasileirão, após uma briga entre duas facções de torcidas organizadas do próprio clube na partida contra o Coritiba, em 6 de outubro. O Vasco foi punido por uma confusão entre torcedores, no Mané Garrincha, Brasília, em jogo contra o Corinthians, em 11 de agosto.

 

A pena poderia ser mais pesada, pois o código do CBJD será anexado ao código da Fifa somente em 2014, o que aumentaria as punições. O procurador geral do STJD, Paulo Schmitt, em entrevista à Bradesco Esportes FM Rio, reconheceu que as perdas de mando de campo não têm sido suficientes.

 

Com a normativa da Fifa, auditores poderão fazer com que os clubes, em caso de confusão entre torcedores, joguem com portões fechados. Em casos de reincidência, até a eliminação é cogitada – justamente o caso de Vasco e Atlético-PR.

 

A prisões de nove suspeitos em Joinville, com o possível indiciamento de três deles, podem favorecer os clubes. Mas, Atlético-PR e Vasco ainda podem jogar longe de casa.

 

Schmidt pretende apresentar até esta quinta-feira (12) uma denúncia pedindo que os dois clubes percam 10 mandos de campo, e, que as partidas sejam realizadas à 100 quilometros de distância, com portões fechados.

 

“Já temos prevista esta punição no regulamento do Campeonato Brasileiro de 2014, nos artigos 69A e 69B. Mas como este caso incide na próxima temporada, vou voltar à carga”, disse o procurador ao Blog do Boleiro nesta segunda-feira. Schmitt acredita que esta medida atinge os cofres dos clubes que passariam a cobrar das uniformizadas uma atitude de ordem.

 

Ainda em 2013, o procurador solicitou a mesma punição para Vasco e Corinthians depois do conflito entre as organizadas no estádio Mané Garrincha. O STJD acabou apenas optando pela perda de mando de jogos. O Tribunal pleno julgou que a pena dos portões fechados não era cabível.

 

Schmitt acompanhou ao vivo, pela televisão, o conflito que paralisou o jogo em Joinville, disputado entre o Atlético-PR e o Vasco da Gama. “Um conflito deste só mesmo quando o Coritiba caiu para a Série B e houve briga generalizada além de vandalismo. Mas os torcedores brigaram contra os soldados da PM e invadiram o campo”, lembrou o procurador.

 

 

O Atlético-PR divulgou uma nota sobre a confusão:

 

“O Clube Atlético Paranaense lamenta os acontecimentos bárbaros ocorridos em seu jogo contra o Clube de Regatas Vasco da Gama. A Diretoria Administrativa e do Conselho Deliberativo do Clube tomarão todas as providências para identificar os envolvidos e puni-los, caso tenham ligações com a Instituição, ou denunciar às autoridades competentes qualquer um que tenha tido participação nos lamentáveis incidentes.” (Com informações do Bem Paraná)

 

 

 

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