O atentado ocorreu no momento em que Willian Bernal deixava uma casa no bairro Madame Lynch, na capital paraguaia, em uma caminhonete Toyota Fortuner prata.
Assim que o veículo saiu do estacionamento, os pistoleiros dispararam dezenas de tiros de fuzil na caminhonete. Gabriel Giménez González, 5, morreu na hora. Willian tentou fugir a pé, mas foi alcançado e executado no meio da rua. Willer Fidelino Lezcano Giménez, 25, segurança de Willian, ficou ferido dentro do veículo.
Na casa onde o funcionário de Pavão estava morando os policiais prenderam o brasileiro Heber Luiz de Figueiredo Souto, 28. Assim que abriu o portão para o patrão sair, os pistoleiros começaram a atirar, mas ele correu e conseguiu fugir. A detenção é para averiguar se Heber é procurado pela Justiça brasileira.
De acordo com policiais paraguaios, a casa onde Willian Gimenez Bernal estava morando foi alvo de buscas há dois meses, por suspeita de servir de esconderijo para membros do PCC (Primeiro Comando da Capital). Pavão é apontado como sócio da facção criminosa brasileira.
Para a polícia paraguaia, o ataque tem a ver com a guerra travada atualmente entre facções criminosas em Pedro Juan Caballero. Willian Bernal era cidadã pedrojuanino e a caminhonete usada por ele está em nome da empresa Grupo Cristo Rey, de Pedro Juan Caballero. A empresa foi alvo de seis ataques neste ano.
Conforme o jornal ABC Color, a empresa Cristo Rey está em nome dos brasileiros Marcel Martins Silva e Juraci Cândido da Silva. Marcel sofreu dois atentados em 2017. Um dos empreendimentos do grupo é a fazenda Cristo Rey, na colônia Lorito Picada, em Pedro Juan. Em agosto deste ano, vários membros do PCC foram presos na propriedade. (Com Campo Grande News)