Ele foi preso no verão europeu de 2016, após ter tentado matar a facadas a mãe de uma de suas vítimas.
Em seguida, a polícia descobriu que o brasileiro havia levado vários meninos para sua casa em Reggio Emilia. Costa se vestia de mulher e atirava cédulas de dinheiro da janela de sua casa para atrair crianças e adolescentes.
Na abertura do processo, ele disse estar "envergonhado" e "muito arrependido", ressaltando que cometera os crimes porque se sentia "sozinho". Além disso, seus advogados pediram uma perícia psiquiátrica para avaliar sua capacidade de discernimento, solicitação que foi negada pelo Tribunal de Bolonha.
O processo será retomado no próximo dia 7 de dezembro, quando a Prefeitura de Reggio Emilia, que é parte civil no caso, e a defesa do réu apresentarão suas conclusões. Inicialmente, a Procuradoria queria uma pena de 15 anos de cadeia e 60 mil euros de multa para o brasileiro, mas reduziu a pedida após Costa aceitar o "rito abreviado", quando o acusado abre mão de testemunhas. (Com UOL/Band)