O crime teve a participação de dois criminosos e, enquanto um seguiu para o Paraguai, o outro permaneceu cerca de 8h em poder da vítima.
Conforme Boletim de Ocorrência, o sargento da reserva contou que havia se deslocado até o centro para resolver questões em banco, que fica na Barão do Rio Branco, e estacionou o EcoSport na Rua Aquidauana, nas proximidades da praça do mesmo nome. Quando descia, foi surpreendido por ladrão que aparentava ser menor de idade e estava com arma de fogo.
O militar foi ordenado a entrar e dirigir o carro até um bairro na saída para São Paulo.O assaltante permaneceu no banco de trás com a arma apontada para a vítima.
Em determinado momento durante o trajeto, entrou o segundo criminoso e o sargento foi amarrado e colocado no banco atrás. Estrada sem asfalto que a vítima reconheceu como sendo de acesso ao presídio da Gameleira, foi usada como cativeiro improvisado.
No local, militar e o ladrão que aparentava ser menor de idade permaneceram durante cerca de 8h. O outro criminoso fugiu com o veículo. Neste período, o assaltante dizia que o EcoSport estava sendo levado ao Paraguai e que se algo desse errado a vítima seria assassinada.
Já à noite, o autor resolveu deixar o cativeiro e ordenou que a vítima o acompanhasse. Quando caminhavam no sentido BR-163, ainda na estrada sem asfalto, veículo se aproximou e uma senhora que estava na direção ofereceu carona. Os dois foram levados até o Bairro Dom Antônio Barbosa. O militar foi liberado na Rua Manoel Marcelino Rodrigues. O assaltante também desceu e fugiu para outra direção.
A reportagem tentou saber se essa mulher que apareceu no momento da fuga é suspeita de ter participação no crime, mas investigador se recusou a passar informação justificando que o caso foi colocado em segredo de Justiça. (Com Correio do Estado)