Desde às 9h de ontem, os paseros - transportadores de mercadorias - iniciaram o protesto. A ação bloqueava a ponte a cada 30 minutos, tornando o trânsito da fronteira, que já é um caos, ainda mais complicado. O tráfego ficava comprometido a cada meia hora. Devido à mobilização, a ponte, que liga as cidades de Foz do Iguaçu e Cidade do Leste, registrou fila de carros que ultrapassava os três quilômetros, nos dois sentidos.
Os transportadores reivindicam que a cota mensal de isenção para a importação, por pessoa, passe dos atuais US$ 150 para US$ 500. Eles exigem ainda que o governo seja mais flexível com a lista de produtos autorizados a entrar no país, especialmente nas regiões de fronteira.
Até a tarde de ontem não havia previsão para o fim do bloqueio na Ponte da Amizade. A ação não foi isolada, uma vez que também houve protestos em Encarnación, na fronteira entre o Paraguai e a Argentina. No entanto, por lá, os protestos foram suspensos e o trânsito liberado por volta das 14h.
Os transportadores que atuam da Ponta da Amizade aguardam a volta do presidente, que está em viagem oficial a Taiwan. O retorno está previsto para a próxima sexta-feira.
Fonte - O Paraná