"Falha humana não há", disse ele no aeroporto de Rio Negro, região metropolitana de Medellin, Colômbia, um dia depois da tragédia, ainda aparentando confusão. "Falha humana é uma morte. Pode ter havia um erro, mas no momento em que se realizarem as investigações periciais, que se obtiverem gravações da torre de controle e da caixa [preta] do avião, vão se poder determinar as causas com mais precisão."
Questionado sobre que tipos de erros poderiam ter contribuído para a queda da aeronave, Pacheco apontou a "meteorologia" como um dos fatores preponderantes no momento do acidente. "Um fator contribuinte é a meteorologia, mas não temos condição de avaliar nada neste momento."
Chovia e ventava bastante na madrugada de terça, o que inclusive dificultou o trabalho das equipes de busca que tentaram chegar ao local do acidente, uma região montanhosa a alguns quilômetros do aeroporto onde o avião deveria pousar.
O porta-voz disse que o avião tinha combustível suficiente, embora não tenha sabido afirmar qual era a situação no momento em que o piloto se aproximou do aeroporto. Ele também não soube precisar se o equipamento tinha autonomia de voo suficiente para dar voltas ao redor do aeroporto, como aparentemente foi preciso.
Mario Pacheco afirmou que a prioridade da empresa nesse momento é atender aos seis sobreviventes, entre eles três jogadores do time catarinense. "A empresa ativou o centro de emergência e suas apólices de seguro, faremos o que seja necessário." (Com UOL)