Pouco depois do 12h, Crisóstomo invadiu a casa da jovem na rua Palha Brava. Ele não aceitava o fim do relacionamento e dizia que iria matá-la, de acordo com a polícia. Crisóstomo levou a jovem para um quarto, onde começou a fazer ameaças de morte. Para impedir a entrada na casa, ele fez barricadas na janela com um armário e a porta de um móvel.
Uma pessoa ligou para a polícia e o imóvel foi cercado por equipes do Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais) da Polícia Militar. Durante cerca de 11 horas, os policiais tentaram negociar com Santos a libertação da jovem.
O major Valmor Racorti, responsável pelas negociações, disse que Crisóstomo alternava picos de nervosismo e não solicitava nada. Segundo Racorti, o jovem levou alguns gêneros alimentícios para permanecer durante um período mais extenso na casa. " O que ele pediu foi água que foi prontamente entregue", disse. Durante o cárcere, Patrícia foi agredida diversas vezes pelo ex-namorado, que a ameaçava com a faca no pescoço.
Por volta das 23h, Racorti disse que os policiais tiveram que agir porque Crisóstomo começou a colocar fogo no imóvel, no cabelo da jovem e a falar que não tinha mais acordo e que ia matá-la. "Foi um tiro que pegou na parte do rosto dele no momento que foi utilizar o punhal", falou o major.
Médicos entraram no imóvel para tentar reanimar o baleado, mas ele não resistiu ao ferimento e morreu. Com ele foi apreendida uma arma de brinquedo e um punhal. A recepcionista foi retirada da casa em uma maca e com ferimentos da agressão sofrida ao longo do cárcere. Ela foi levada ao Hospital Santa Marcelina, no Itaim Paulista. O estado de saúde não foi informado. (Com Folhapress)