O Vaticano afirmou que a proposta é a extensão lógica da histórica e polêmica encíclica publicada por Francisco no ano passado. O primeiro pontífice latino-americano pediu uma revolução para corrigir o que descreveu como um sistema econômico "estruturalmente perverso", no qual os ricos se aproveitam dos pobres e convertem a Terra em "uma grande pilha de imundície".
As sete obras de caridades pedidas aos católicos incluem, por exemplo, alimentar os famintos, dar roupas àqueles que não têm, rezar a Deus pelos vivos e os mortos, instruir os ignorantes e visitar os enfermos. "A economia e a política, a sociedade e a cultura não podem ser dominadas pelo pensamento apenas de curto prazo e pelos ganhos financeiros e eleitorais imediatos", afirmou Francisco. "Em vez disso, eles necessitam urgentemente ser redirecionados para o bem comum, que inclui a sustentabilidade e o cuidado para a criação."
Francisco pediu que toda a humanidade tome passos concretos para mudar de rumo, a começar por pagar o que ele chamou de "dívida ecológica" que os países ricos têm com os pobres. Reciclar, apagar a luz e dar carona podem ajudar, disse ainda o líder da Igreja Católica. Fonte: Associated Press. (Com Agência Estado)
