Os possíveis adversários do PSDB (o ministro das Relações Exteriores José Serra, o senador Aécio Neves e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin) oscilaram negativamente ou mantiveram patamares de pesquisas anteriores.
No entanto, um eventual segundo turno contra os candidatos José Serra (PSDB) e Marina Silva (Rede) desfavorece o ex-presidente. A ex-senadora venceria o petista por 44% a 32% e Lula seria derrotado por Serra por 40% a 35%. Os cenários com Aécio Neves (PSDB) e Geraldo Alckmin (PSDB) registram empate técnico.
A pesquisa Datafolha foi realizada nos dias 14 e 15 de julho com 2.792 entrevistados. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.
Queda dos adversários
Segundo a pesquisa, no primeiro turno em que Aécio Neves (PSDB) é testado como candidato, Lula aparece com 22%, Marina com 17% e o tucano com 14%. Entre os demais correligionários do senador, Geraldo Alckmin aparece hoje com 8% (contra 14% de dezembro) e José Serra com 11% (ele tinha 15% em fevereiro).
Segundo o Datafolha, Lula mantém um desempenho eleitoral acima da média entre os mais pobres e menos escolarizados, e é ultrapassado pelos adversários políticos conforme avança a renda e o nível de escolaridade dos entrevistados.
Os demais citados na pesquisa, todos com menos de 10% das intenções de voto em qualquer simulação, são Jair Bolsonaro (PSC), Ciro Gomes (PDT), Michel Temer (PMDB), Luciana Genro (PSOL), Ronaldo Caiado (DEM) e Eduardo Jorge (PV).
Rejeição
O ex-presidente Lula também lidera no quesito rejeição. Seu nome é apontado negativamente por 46% dos entrevistados, contra 29% de Aécio Neves (PSDB) e Michel Temer (PMDB) e 19% de José Serra (PSDB) e Jair Bolsonaro (PSC).
Brasileiros preferem Temer a Dilma
Ainda de acordo com o Datafolha, metade dos entrevistados prefere a permanência do presidente interino Michel Temer (PMDB) ao retorno de Dilma Rousseff (PT). Para 50% dos brasileiros, para o país, seria melhor que o peemedebista continuasse no cargo até 2018, enquanto 32% achariam melhor que Dilma retornasse ao Palácio do Planalto. Os 18% restantes responderam “nenhum”.
Os dados mostram também que Temer tem uma taxa de aprovação (baixa) muito similar à de Dilma antes de deixar o cargo: 14% contra 13%.
A pesquisa mostra ainda que o afastamento definitivo de Dilma pelo Senado Federal é defendido por 58% dos brasileiros, contra 35% que se opõem à saída. (Com Paraná Online)
