Domingo, 10 Julho 2016 17:11

Amanda Nunes e José Aldo conquistam cinturões do UFC

Amanda Nunes foi a protagonista do maior evento da história do UFC, que chegou no sábado à sua 200ª edição.

 

Em Las Vegas, a baiana se tornou a primeira brasileira campeã da principal organização do MMA ao passar como um caminhão sobre Miesha Tate, então detentora do cinturão peso galo.

 

Ainda no card principal, José Aldo conquistou o cinturão interino dos penas, enquanto Anderson Silva não foi páreo para Daniel Cormier.

 

Com o doping do astro Jon Jones e do cancelamento do combate que valeria o título dos meio-pesados (categoria que já teve Ronda Rousey como campeã), o combate entre Amanda e Tate foi alçado à condição de luta principal do UFC. A brasileira não decepcionou os organizadores e fez jus à oportunidade.

 

Ela castigou a americana com sua mão pesada e, após 3min15s, encerrou a luta com um mata-leão, quando Tate já não conseguia mais oferecer resistência, destruída pela sequência de golpes de Amanda.

 

Assim, durou dois dias, apenas, o jejum de cinturões do MMA brasileiro no UFC. Na quinta-feira, também em Las Vegas, Rafael dos Anjos foi derrotado pelo norte-americano Eddie Alvarez e perdeu o cinturão dos leves da organização. Depois, na sexta, faltou gás para Cláudia Gadelha no reencontro contra a polonesa Joanna Jedrzejczyk, que manteve o cinturão do peso palha.

 

Em um fim de semana de três eventos seguidos do UFC, a esperança ficou com o card de sábado. E, antes mesmo do feito histórico de Amanda Nunes, José Aldo também conquistou o cinturão, ainda que interino, do peso pena. O irlandês Conor McGregor, que o venceu no fim do ano passado, é o dono do cinturão linear, mas não tem lutado na categoria - por isso, há a disputa de um cinturão paralelo.

 

Aldo mostrou o MMA da época que era um dos astros do UFC para vencer, por decisão unânime dos árbitros, o norte-americano Frankie Edgar, também um dos grandes da história da organização. O resultado foi incontestável após cinco rounds.

 

Agora, o manauara aguarda uma revanche contra McGregor, que estava presente ao ginásio e viu a luta de Aldo na primeira fileira. O confronto deve acontecer no fim do ano, uma vez que o irlandês pega Nate Diaz em agosto.

 

"Eu só tenho um objetivo, que é vencer esse m... (McGregor). Podem ter certeza de que a próxima vez que eu pegar ele aqui, não terá a sorte que teve na última vez", disse Aldo, ainda no octógono, lembrando a derrota após 15 segundos no confronto entre eles.

 

 

Não deu

 

Anderson Silva saiu aplaudido após a derrota para Daniel Cormier por decisão unânime e incontestável dos árbitros. O reconhecimento da torcida, entretanto, foi mais pela coragem de se oferecer para enfrentar o campeão de uma categoria mais pesada que a dele sem fazer qualquer treino para isso. Começou a pensar no confronto na quinta e foi para o ringue no sábado.

 

No ringue, como já era esperado, Anderson não esteve bem. Lento, foi presa fácil para um rival de uma categoria mais rápida e que estava preparado para fazer a luta da vida dele, em plena forma e muito bem treinado.

 

"Para mim foi um grande desafio pessoal, porque eu consegui colocar em prática o que desenvolvi durante todos esses anos. Estou há muito tempo sem treinar, desde a cirurgia. Então valeu pelo desafio, espero que isso sirva de exemplo para os brasileiros e para todas as pessoas que estão aqui hoje (sábado)", falou o brasileiro ainda no ringue.

 

Ele não vence uma luta desde outubro de 2012. Nesse período, perdeu para Chris Weidman duas vezes (uma deles quando sofreu lesão gravíssima), para Michael Bisping e ainda teve o duelo com Nick Diaz, quando caiu no doping. (Com IG)

 

 

 

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