Lembrando que com o início da primavera e durante o verão aumenta o risco de o vírus Zika se espalhar, Jakab considera que “agora é o momento de os países se prepararem para reduzir o risco para suas populações”.
Segundo a OMS, não existe vacina ou tratamento para a doença, por isso a estratégia é proteger a região europeia do mosquito, por meio do controle e da eliminação dos locais de reprodução, da aplicação de inseticidas e da morte das larvas em caso de surtos.
É recomendado que as pessoas em risco, sobretudo as mulheres grávidas, sejam informadas sobre a prevenção, que seja reforçada a vigilância e garantida a detecção laboratorial do vírus e que se intensifique a investigação para compreender a doença e desenvolver testes e vacinas.
A Organização Mundial da Saúde lembra ainda que o aumento de casos de microcefalia e de desordens neurológicas na América Latina constitui emergência de saúde pública de alcance internacional, acrescentando que há forte suspeita de que o aumento dos casos seja causado pelo vírus Zika.
A microcefalia é um distúrbio que resulta em num perímetro do crânio infantil mais baixo do que o normal, com consequências no desenvolvimento do bebé.(Com EBC)