Quarta, 16 Dezembro 2015 19:14

Por decisão judicial, Whats App ficará fora do ar por 48 horas partir da 0 hora desta quinta

A medida foi imposta sob pena de multa pela Justiça de São Paulo por meio de uma medida cautelar, mas o autor da ação está mantido sob sigilo.

 

A decisão vale para todo o território nacional.

 

As operadoras de telefonia celular receberam determinação judicial nesta quarta dia 16, para bloquear o funcionamento do aplicativo WhatsApp em todo o território nacional por 48 horas.

 

As teles, por meio do Sinditelebrasil, afirmam que cumprirão a determinação judicial que passa a valer a partir de 0h desta quinta (17).

 

A medida foi imposta sob pena de multa pela Justiça de São Paulo por meio de uma medida cautelar, mas o autor da ação está mantido sob sigilo.

 

As teles já vinham reclamando ao governo que é preciso regulamentar o serviço do aplicativo, que faz chamadas de voz via internet. Para elas, esse é um serviço de telecomunicações e o WhatsApp, e demais aplicativos do gênero, não poderiam prestar porque não são operadores.

 

 

CASO ANTERIOR

 

Em fevereiro, um caso parecido ocorreu no Piauí, quando um juiz também determinou o bloqueio do WhatsApp no Brasil. O objetivo era forçar a empresa dona do aplicativo a colaborar com investigações da polícia do Estado relacionadas a casos de pedofilia.

 

A decisão foi suspensa, porém, por um desembargador do Tribunal de Justiça do Piauí após analisar mandado de segurança impetrado por companhias de telecomunicações.

 

 

PIRATARIA

 

Recentemente, o presidente da Vivo, Amos Genish, disse em um evento que o aplicativo prestava um serviço "pirata" e defendeu regulamentação.

 

"Não tenho nada contra o WhatsApp, que é uma ferramenta muito boa, mas precisamos criar regras iguais para o mesmo jogo", disse.

 

"O fato de existir uma operadora sem licença no Brasil é um problema", afirmou Genish, em referência ao serviço de voz do aplicativo.

 

Para o executivo, o WhatsApp estaria funcionando, na prática, como uma operadora de telefonia. (Com Folhapress)

 

 

 

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    Como já noticiamos, segundo a Policia Civil, existia em Laranjeiras do Sul, um grupo de Whats App, envolvendo vários adolescentes e menores de idade da cidade.

     

    Segundo o delegado, Dr. Helder Lauria, os administradores perderam o controle do grupo mas foram coniventes em continuar e com isso o grupo passou a ter vídeos pornográficos e fotos de meninas nuas que era rapidamente compartilhado entre eles.

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    A tese, porém, não foi aceita pelos desembargadores da 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). No mês passado Bruno já havia sido beneficiado com dois anos a menos por conta da prescrição do crime de ocultação de cadáver.

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