A jovem tinha fobia e costumava evitar ir ao banheiro por longos períodos, que duravam até dois meses. Por isso, o intestino dela se dilatou muito, comprimindo a atividade torácica e deslocando outros órgãos, o que causou o ataque cardíaco. De acordo com médicos e especialistas ouvidos para a elaboração do inquérito sobre morte de Emily, ela poderia ter sido salva, caso tivesse sido submetida a exames médicos.
“Foi dramático. Diferente de tudo que já vi”, descreveu a legista Emma Carlyton sobre o grau de dilatação do intestino da vítima, que sofria de autismo leve e durante toda a vida teve problemas intestinais, cujas causas nunca foram descobertas.
O médico dela, James Alistair, disse que sugeriria o uso de laxantes para a paciente, caso tivesse tido a oportunidade de examiná-la. “A morte dela poderia ter sido evitada com o tratamento certo, no momento certo”, contou.
Horas antes de morrer, Emily já estava passando mal, mas se recusou a ir ao médico.
Nesta semana, as autoridades vão determinar quem pode ser denunciado pela morte dela. (Com Extra)